O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal apresente, em 24 horas, um relatório circunstanciado explicando por que não houve “transporte imediato” de Jair Bolsonaro para casa após a alta médica no Hospital DF Star, em Brasília, no domingo (14/9). O despacho pede detalhes da escolta, do veículo utilizado, dos agentes que acompanharam o ex-presidente no quarto e a justificativa para a demora.
A ida ao hospital foi autorizada por Moraes especificamente para a realização de um procedimento dermatológico, com a condição expressa de retorno imediato à residência, onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.
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Segundo os registros públicos, Bolsonaro chegou ao DF Star por volta das 8h, passou por exames e intervenção com sedação e deixou o local cerca de seis horas depois, quando seguiu para casa. Imagens mostraram apoiadores em frente ao hospital durante a saída.
O caso ocorre dias após a Primeira Turma do STF condenar o ex-presidente por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado; ele segue em prisão domiciliar enquanto se desenrolam os desdobramentos processuais.
Em paralelo, Moraes autorizou visitas de deputados, senadores e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ao ex-presidente, a serem realizadas na próxima semana.
Hamilton Silva – jornalista, editor-chefe do DFMobilidade, vice-presidente do Rotary Club de Brasília e diretor da ABBP.
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