Família Moraes desembolsa R$ 12 milhões por mansão de 725 m² no Lago Sul

2025-09-10_05-22-11

Família Moraes desembolsa R$ 12 milhões por mansão de 725 m² no Lago Sul de Brasília.

No fim de agosto de 2025, a família do ministro do STF Alexandre de Moraes — por meio do Lex – Instituto de Estudos Jurídicos LTDA., empresa que reúne sua esposa Viviane Barci de Moraes e os três filhos — comprou uma mansão de 725 m² no prestigiado bairro Lago Sul, em Brasília, por R$ 12 milhões pagos à vista .

O pagamento foi dividido em duas etapas:

  • R$ 6 milhões como sinal, via transferências bancárias para a proprietária e os corretores;
  • R$ 6 milhões lavrados na data da assinatura da escritura, também via transferência bancária diretamente para a vendedora .

Além disso, a família ainda recolheu R$ 240 mil de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) .

A construtora vendedora, Construtora Modelo LTDA., tinha adquirido o terreno em 2020 por R$ 2,1 milhões, quando a área construída tinha apenas 320,7 m². A empresa demoliu a antiga construção e ergueu uma nova mansão ampla — tudo legalizado em cartório em fevereiro de 2024 — com 725 m², refletindo um salto significativo de valorização .

Antes deste novo imóvel, o casal residia em apartamento funcional do STF na Asa Sul, em Brasília, além de um apartamento no Jardim Europa, em São Paulo. O salário bruto mensal de Moraes como ministro gira em torno de R$ 46,3 mil. Já Viviane atua como advogada, sócia em escritório próprio .

** Contexto adicional**
Vale ressaltar que o Lex, empresa que adquiriu a mansão, já figura no radar internacional: a mesma está sob análise nos Estados Unidos por possíveis extensões de sanções da Lei Magnitsky, que já atingiram Alexandre de Moraes. A investigação americana foca em diversos imóveis ligados ao instituto, incluindo propriedades em São Paulo, Campos do Jordão e outras regiões .


Por que isso importa?

  • Relevância política: a compra vem à tona num momento delicado, com o ministro no foco de discussões internacionais envolvendo sanções.
  • Escala da operação: R$ 12 milhões pagos à vista em Brasília não é algo que se vê todo dia — ainda mais acompanhado de uma operação tão rápida e bem estruturada.
  • Impacto simbólico: enquanto o salário público do ministro parece modesto frente ao investimento, a movimentação patrimonial desperta curiosidade e debate.

 

Comentários

Políticas de Privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.