A mais recente PDAD Ampliada (IPEDF) mostra que o Distrito Federal tem 287 mil idosos conectados à internet — de um universo de 378 mil que possuem algum dispositivo. Em termos proporcionais, 75,9% dos idosos do DF acessam a rede, com concentrações acima de 90% em regiões como Sudoeste/Octogonal (93,3%), Águas Claras (91%) e Lago Sul (90,3%). Na outra ponta, Fercal (54,3%) e Varjão (57,4%) pedem atenção de políticas públicas.
O celular segue soberano: entre os dispositivos com internet, smartphone/tablet está em 98,4% dos casos. Um dado novo do levantamento é o avanço das Smart TVs, que já superam notebooks e computadores em 11 regiões administrativas. Para o IPEDF, ampliar conectividade reduz isolamento social e facilita o acesso a serviços públicos digitais para a população 60+.
O desempenho local dialoga com a tendência nacional captada pelo IBGE: entre os idosos brasileiros, o uso de internet saltou de 24,7% (2016) para 66,0% (2023), confirmando a digitalização acelerada desse público — cenário em que o DF costuma figurar entre os destaques.
Por que importa
A expansão do acesso entre idosos melhora comunicação com família e rede de apoio, amplia o alcance de serviços de saúde e de assistência e fortalece a autonomia digital. O passo seguinte é atacar desigualdades regionais — conectividade é infraestrutura social.