Em vídeo publicado em suas redes sociais às 15h40 de 14 de agosto de 2025, o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, narra ter sido usuário de cocaína “por muito tempo”, descreve o impacto da dependência química na família e afirma estar em recuperação há 17 anos. Na mensagem, ele conclama pessoas em situação semelhante a buscarem ajuda e se coloca à disposição para levar seu testemunho a igrejas e escolas.
No relato, Manga admite que, “no começo”, o consumo parecia inofensivo, mas que logo vieram “paranoia, depressão” e perdas sucessivas — de amigos, emprego e da paz doméstica. Ele destaca o sofrimento da mãe, que, segundo conta, só dormia quando o via chegar em casa, “às vezes às sete horas da manhã”.
Ao afirmar ter superado a dependência “com a ajuda de Deus”, o prefeito conecta a trajetória pessoal ao exercício do cargo público, frisando que hoje governa “uma das cidades mais importantes do Brasil”. O objetivo, afirma, é encorajar quem enfrenta o vício a iniciar o tratamento e alcançar a sobriedade.
Manga sugere caminhos de apoio — como procurar uma igreja ou grupos como Alcoólicos Anônimos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA) — e convida o público a comentar “eu quero” para que ele leve palestras e depoimentos a instituições interessadas. Pede também que o vídeo seja compartilhado com quem esteja em uso de substâncias.
No encerramento do registro, o prefeito recorre a um recurso simbólico: mostra açúcar e contrapõe — “isso aqui é açúcar, mas a cocaína mata” — para reforçar o teor preventivo de sua mensagem.
Trechos destacados do vídeo
— “Por muito tempo eu fui usuário de cocaína.”
— “Fui ficando paranoico, depressivo, perdi amigos, perdi emprego.”
— “A minha mãe não dormia enquanto eu não chegava.”
— “Com a ajuda de Deus, eu consegui a minha recuperação. Já fazem 17 anos.”
— “Se você está precisando de ajuda, busque uma igreja, vá até o AA ou NA.”
— “Isso aqui é açúcar, mas a cocaína mata.”
Serviço ao leitor
Se você ou alguém próximo precisa de ajuda, procure atendimento médico especializado e grupos de apoio comunitário. Procure também a rede de saúde local para orientação e encaminhamento.