Vídeo: Gasolina volta a subir no DF e chega a R$ 6,53 por litro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O preço do litro da gasolina voltou a registrar alta nos postos do Distrito Federal entre a tarde de segunda-feira (4 de agosto de 2025) e a manhã desta terça-feira (5 de agosto), alcançando até R$ 6,53 em alguns estabelecimentos — um acréscimo de R$ 0,29 em comparação ao valor anterior no mesmo local .

Embora nos últimos 30 dias o valor médio da gasolina tenha recuado, dados do Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP indicam que o preço médio de revenda da gasolina comum no DF passou de R$ 6,56 no início de julho para R$ 6,28 na pesquisa encerrada em 2 de agosto de 2025 .

Segundo Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), a alta está relacionada a uma “readequação de margem” após uma prolongada “guerra de preços” que vinha reduzindo sistematicamente os valores nas bombas. “Houve aumento de R$ 0,10 no etanol, que provocou reajuste da gasolina e do álcool veicular. Com o repasse das distribuidoras, os postos reajustaram suas margens”, afirmou Tavares .

Este movimento ocorre dias depois de entrar em vigor, em 1º de agosto, a nova composição obrigatória da gasolina que eleva a proporção de etanol anidro na mistura de 27,5% para 30%, medida aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). No Distrito Federal, no entanto, o repasse dessa alteração gerou apenas R$ 0,01 de redução no preço praticado nas bombas, insuficiente para conter os reajustes observados nesta semana .

A precificação da gasolina no mercado brasileiro incorpora ainda diferentes itens de custo: segundo levantamento da Petrobras com base em dados da ANP para o período de 27 de julho a 2 de agosto de 2025, tributos federais e estaduais, como CIDE, PIS/Pasep, Cofins e ICMS, representam cerca de 35% do preço final, enquanto o custo do etanol anidro corresponde a aproximadamente 13% e os gastos com distribuição e revenda totalizam cerca de 18% .

Diante da volatilidade de custos e margens comerciais, Tavares aconselha o consumidor a “aproveitar os momentos de promoção”, mas alerta que “preços baixos não duram muito no setor, pois o caixa dos revendedores precisa se manter viável” .

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Hamilton Silva

Sobre o autor
Hamilton Silva é jornalista e economista, formado pela Universidade Católica de Brasília, pós-graduado em gestão financeira e diretor da Associação Brasileira dos Portais de Notícias. É editor-chefe do portal DFMobilidade.

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