Por ordem de Moraes, Marcos do Val passa a usar tornozeleira eletrônica

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Na manhã desta segunda-feira (4/8), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão e medidas cautelares contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES) no Aeroporto Internacional de Brasília, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Entre as providências, foi instalada uma tornozeleira eletrônica no Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime/DF), procedimento acompanhado por seu advogado, Iggor Dantas .

O senador desembarcou após viagem aos Estados Unidos feita com passaporte diplomático — mesmo com a suspensão de todos os seus documentos pelo STF. Moraes havia negado autorização para esse deslocamento em 16 de julho e, dias depois, ordenado o bloqueio de contas bancárias, cartões e chaves Pix do parlamentar por descumprimento de ordem judicial. A decisão do bloqueio foi confirmada pela Agência Brasil e pela CNN Brasil .

Marcos do Val é alvo de duas investigações no STF: uma apura suposta tentativa de golpe de Estado e outra apura sua participação em campanha de intimidação contra agentes da Polícia Federal envolvidos em inquéritos sobre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em ambos os procedimentos, o ministro Moraes já havia imposto a suspensão de redes sociais, a retenção de R$ 50 milhões para pagamento de multas e limitou seu salário a 30% do total para saldar débito judicial .

Em nota oficial, a defesa classificou as medidas como “ilegais” e reclamou de ambiguidades na interpretação dos despachos. Os advogados ressaltam que o passaporte diplomático permanece válido até 31 de julho de 2027 e que o senador comunicou previamente a viagem ao STF, ao Senado e ao Ministério das Relações Exteriores. Para evitar eventual prisão ao retornar, ingressaram com pedido de habeas corpus preventivo no Supremo .

A atuação firme de Alexandre de Moraes reforça o rigor das medidas cautelares nos inquéritos sigilosos e sinaliza que o descumprimento de decisões judiciais por agentes públicos poderá ensejar sanções ainda mais severas. O caso segue em análise no STF, e novos despachos poderão ampliar as restrições em caso de nova violação das ordens da Corte .


 

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