A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou que, na semana de 6 a 12 de julho de 2025, os preços médios do etanol hidratado recuaram em 14 unidades da Federação, subiram em três e permaneceram estáveis em nove estados, além do Distrito Federal . Em nível nacional, o litro do etanol passou de R$ 4,16 para R$ 4,21, alta de 1,20% em relação à semana anterior .
Em São Paulo, principal polo produtor e consumidor, o preço médio manteve-se em R$ 3,96 o litro. Rondônia registrou a maior queda percentual (-1,92%), com o preço passando de R$ 5,21 para R$ 5,11. Já o Distrito Federal apresentou a maior alta, de 0,64%, elevando o valor de R$ 4,68 para R$ 4,71 o litro . O menor valor registrado foi de R$ 3,19 em um posto de São Paulo, enquanto o maior preço encontrado no país foi de R$ 6,36 em Santa Catarina.
As oscilações acompanham a dinâmica da safra nacional de cana-de-açúcar, cuja estimativa da Conab para 2025/26 aponta produção de 8,7 bilhões de litros de etanol hidratado, volume 11% superior ao do ciclo anterior, mas com usinas favorecendo a produção de açúcar em função das cotações internacionais . Esse cenário reforça a competitividade nas bombas, mas evidencia diferenças regionais de oferta, logística e tributação — especialmente no ICMS estadual — que impactam diretamente o preço final ao consumidor.
A política de preços em vigor desde 2017, baseada em paridade de importação e livre formação de preços pelas distribuidoras, associada a variações cambiais e custos de frete, também contribui para a dispersão dos valores observada em diferentes regiões . Para frotas comerciais e usuários de transporte público, ajustes ainda que modestos podem significar impactos relevantes no orçamento mensal.
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