Brasília, 14 de julho de 2025 – O Ibovespa registrou sua sexta sessão de perdas consecutivas, recuando 0,66% e fechando aos 135.290,14 pontos. Durante o pregão, o índice oscilou entre mínima de 134.839,69 e máxima de 136.186,67 pontos, com volume financeiro de R$ 16,89 bilhões antes dos ajustes finais .
O movimento de baixa refletiu o aumento das tensões comerciais após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas de 30% sobre importações da União Europeia e do México a partir de agosto, intensificando o apetite por segurança e pressionando ativos em mercados emergentes .
Internamente, pesou também a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que em maio apresentou contração de 0,7%, interrompendo quatro meses seguidos de expansão e sinalizando desaceleração na economia brasileira .
No âmbito setorial, as ações de PETZ3 lideraram as valorizações, avançando 4,93% em resposta à perspectiva de bons resultados operacionais, enquanto BRFS3 teve a maior baixa do dia, com queda de 4,55%, após anúncio de venda de papéis pela Previ. Entre as principais blue chips, VALE3 recuou 1,14% e PETR4 caiu 1,32% .
No mercado de câmbio, o dólar comercial subiu 0,65%, sendo cotado a R$ 5,583, renovando máximas recentes frente ao real. O Ibovespa Futuro operou com queda de 0,70%, ao passo que o Dólar Futuro avançou 0,46% para o dia seguinte .
Investidores agora voltam o foco para a temporada de resultados corporativos, que se inicia com o balanço da Romi (ROMI3), e para os indicadores de inflação e confiança do consumidor que serão divulgados ao longo da semana .
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