O Ministério das Relações Exteriores publicou, às 10h46 desta sexta-feira (13), a Nota à Imprensa nº 259, na qual o governo brasileiro condena com veemência a ofensiva israelense contra o Irã, classificando-a como violação da soberania e do direito internacional, e conclama todas as partes ao exercício da máxima contenção e ao cessar imediato das hostilidades .
Na madrugada de 13 de junho de 2025, Israel deflagrou a Operação Leão em Ascensão, mobilizando cerca de 200 aeronaves para bombardear instalações nucleares e militares iranianas — entre elas o complexo de Natanz e o quartel-general da Guarda Revolucionária em Teerã. Os ataques resultaram na morte do comandante das Forças Revolucionárias, Major-General Hossein Salami, de outros altos oficiais e de cientistas nucleares do país .
A escalada militar desencadeou reações globais. O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou Israel e Irã a mostrar “máxima moderação” para evitar uma conflagração de maiores proporções, ressaltando o elevado risco à paz regional e mundial . Em Washington, o presidente Donald Trump reiterou o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel, afirmando que o país pode contar com o respaldo norte-americano “como nunca antes” para garantir sua segurança .
A nota do Itamaraty reforça a política externa multilateral do governo Lula, historicamente defensora da não proliferação nuclear e da resolução pacífica de disputas. Para analistas, trata-se de um posicionamento diplomático padrão, com impacto simbólico importante, mas de complexa tradução em medidas concretas que modifiquem o curso do conflito.
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