Nesta quarta-feira (7), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, passando de 14,25% para 14,75% ao ano. A medida faz parte do esforço para controlar a inflação e manter o poder de compra da população.
Por que o juro subiu?
Recomendamos para você:
- Cenário internacional tenso: há muitas incertezas em relação às decisões econômicas dos Estados Unidos e ao impacto das guerras comerciais, que influenciam o mercado global.
- Inflação ainda elevada: no Brasil, os preços continuam subindo acima do desejado, tanto nos alimentos quanto nos serviços.
- Projeções acima da meta: as estimativas de inflação para este ano e para 2026, reunidas na pesquisa Focus, estão em 4,8% e 3,6%, respectivamente — acima do alvo oficial de 3%.
O que muda para você
- Empréstimos e financiamentos ficam mais caros: ao subir a Selic, o custo dos juros no cartão, no cheque especial, no crédito imobiliário e em outras linhas de crédito tende a aumentar.
- Investimentos em renda fixa ficam mais atrativos: aplicações como CDB, Tesouro Direto e poupança passam a render um pouco mais, refletindo a alta da taxa básica.
- Cautela na economia: o Banco Central sinaliza que acompanhará de perto os próximos dados de inflação e atividade econômica antes de decidir sobre novos ajustes.
Próximos passos
O Copom destacou que manterá “flexibilidade” e “cautela” em suas próximas reuniões, marcadas para 17 e 18 de junho. A qualquer momento, o comitê poderá ajustar a Selic novamente, dependendo de como a inflação e o crescimento econômico evoluírem.
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