Valorize: patinetes elétricos ressurgem nas cidades brasileiras enquanto são BANIDOS em vários países

Foto: Agência Brasília
Foto: Agência Brasília

Com o ressurgimento dos patinetes elétricos, cidades brasileiras enfrentam desafios de segurança e infraestrutura.

Nos últimos anos, a presença de patinetes elétricos nas ruas das grandes metrópoles tem oscilado entre popularidade e controvérsia. Em resposta a esses desafios, diversas cidades ao redor do mundo começaram a implementar restrições para os patinetes elétricos.

Mais recentemente, o Brasil está experimentando um retorno cauteloso dessa tecnologia.

Inicialmente, essas scooters revolucionaram a mobilidade urbana, oferecendo uma opção rápida e ecologicamente correta de transporte. No entanto, problemas como congestionamento nas calçadas e riscos de acidentes geraram preocupações.

Desde o final de 2024, a empresa russa Whoosh reintroduziu o serviço em várias capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, sob novas diretrizes de segurança.

O CEO da Whoosh, Francisco Forbes, afirma que a empresa está buscando uma relação estreita com as autoridades locais para garantir a segurança dos usuários.

Em São Paulo, por exemplo, os patinetes só podem circular em ciclovias, com limite de velocidade de 20 km/h. Além disso, o uso é restrito a maiores de 18 anos, e caronas são proibidas.

No Rio de Janeiro e em Porto Alegre, as velocidades são reduzidas em áreas de lazer durante os fins de semana. Embora essas medidas estejam em vigor, o não cumprimento das regras pelos usuários permanece um desafio, com incidentes ainda ocorrendo.

Em outros países, como França, Austrália e Espanha, medidas mais rigorosas foram adotadas, até mesmo banimentos. Essa tendência de “sumir” com os scooters elétricos mostra que o Brasil está na contramão do restante do mundo.

No Distrito Federal foram adotadas regras rígidas para que o uso não seja indicriminado. O GDF, inclusive faz campanha educacional para otimização do uso.

Perspectivas para o futuro dos patinetes

Especialistas em mobilidade urbana defendem que a infraestrutura das cidades deve evoluir para acomodar de forma segura esses meios de transporte. Segundo Sergio Avelleda, a retirada gradual dos  carros em favor de veículos individuais representa um passo importante em direção à sustentabilidade.

No entanto, a implementação de políticas eficazes para proteger usuários e pedestres é essencial.

Assim, a reintrodução dos patinetes elétricos no Brasil marca uma nova fase para a mobilidade urbana. Se, por um lado, eles oferecem benefícios ambientais, por outro, representam desafios significativos para a segurança e organização das cidades.

 

 

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