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França proíbe lazer em presídios após escândalo com tratamentos de beleza

Reprodução das redes sociais
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O ministro da Justiça da França, Gérald Darmanin, determinou a suspensão de todas as atividades recreativas em presídios que não envolvam educação, aprendizado do francês ou exercícios físicos. A decisão foi anunciada na segunda-feira (17), após a revelação de que detentos receberam massagens faciais em um centro de detenção no sul do país.

O sindicato FO Justice, que representa trabalhadores do setor penitenciário, denunciou que cerca de 20 presos receberam tratamentos de beleza gratuitos no Dia dos Namorados francês. A atividade foi organizada em parceria com uma escola de estética de Toulouse. Dias antes, os mesmos detentos participaram de uma aula de dança country.

A iniciativa gerou indignação entre os funcionários da penitenciária. “Acho chocante que um estuprador, um sequestrador, possa se beneficiar disso. Eles estão sendo punidos por atos graves, também devemos pensar nas vítimas”, disse Jérôme Combelle, representante sindical, ao jornal La Dépêche.

Casos semelhantes já haviam causado polêmica na França. Em maio do ano passado, presos da penitenciária de Toul foram levados para um passeio no Palácio de Versalhes, poucos dias após o assassinato de dois agentes penitenciários.

Darmanin classificou as atividades como “chocantes” e ordenou que os diretores dos presídios franceses sigam novas diretrizes, restringindo as atividades ao ensino, trabalho e esportes. “Agora precisamos interromper completamente essas atividades, que ninguém entende”, declarou o ministro.

A medida faz parte de um endurecimento no sistema prisional francês. Durante visita a um centro penitenciário no oeste do país, Darmanin também confirmou que a França terá quatro novas prisões de alta segurança para traficantes de drogas perigosos a partir de 31 de julho.

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