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EUA: Trump assina decreto que corta todo o financiamento federal para escolas que exigem a vacina contra a COVID

Foto: Divulgação/X/The White House
Foto: Divulgação/X/The White House

Em uma medida que promete intensificar o debate nacional sobre saúde pública e educação, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (14) uma ordem executiva que visa cortar o financiamento federal de escolas e universidades que exigem a vacinação contra a COVID-19 para alunos e funcionários. A ordem instrui o Departamento de Educação e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos a desenvolver um plano para eliminar esses requisitos e cessar o financiamento federal para as instituições que os mantiverem.

A ação cumpre uma das principais promessas de campanha de Trump, que se posicionou firmemente contra os mandatos de vacinação estabelecidos durante a pandemia de coronavírus. “Não destinaremos um centavo sequer a qualquer escola que imponha um mandato de vacina”, declarou o presidente em ocasiões anteriores.

Especialistas apontam que o impacto imediato da ordem pode ser limitado, uma vez que a maioria das instituições educacionais nos EUA já suspendeu tais exigências, e muitos estados promulgaram leis que proíbem esses mandatos. Atualmente, 21 estados, incluindo Texas e Flórida, possuem legislações que impedem a obrigatoriedade da vacina contra a COVID-19 em escolas.

Entretanto, críticos argumentam que a medida pode criar precedentes preocupantes, potencialmente afetando a autonomia das instituições educacionais e a implementação de políticas de saúde pública baseadas em evidências científicas. Além disso, há preocupações sobre a legalidade da ordem, dado que o financiamento federal para a educação é tradicionalmente determinado pelo Congresso.

Esta ordem executiva ocorre em um momento de crescente polarização política em torno das vacinas nos Estados Unidos. Estudos recentes indicam que a hesitação vacinal tem sido influenciada por divisões partidárias, com atitudes em relação à vacinação frequentemente alinhadas a filiações políticas.

A comunidade educacional e de saúde pública aguarda ansiosamente os desdobramentos desta política, enquanto debates sobre segurança, liberdade individual e responsabilidade coletiva continuam a dominar o cenário nacional.

 

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