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Bolsonaro defende o fim da Lei da Ficha Limpa e acusa sistema de perseguição à direita

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Bolsonaro defende o fim da Lei da Ficha Limpa e acusa sistema de perseguição à direita

Em um vídeo publicado nesta sexta-feira (7), o ex-presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas à Lei da Ficha Limpa, defendendo abertamente sua revogação. Segundo ele, a legislação, criada para impedir a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados, tem sido usada como instrumento de perseguição contra políticos de direita.

“Eu votei favorável lá atrás, mas hoje essa lei só serve para perseguir a direita”, afirmou Bolsonaro. O ex-presidente citou casos emblemáticos, como o da ex-presidente Dilma Rousseff e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ilustrar o que considera uma aplicação seletiva da lei. “Dilma foi cassada e mantiveram seus direitos políticos. O Lula, mesmo condenado em terceira instância, foi ‘descondenado’ para poder disputar as eleições”, disse.

Bolsonaro também mencionou o empresário Luciano Hang, que nunca disputou cargos eletivos, mas foi declarado inelegível preventivamente, segundo ele, para impedir uma possível candidatura. “Até isso fizeram, para que ele nem sonhasse com o Senado ou a vice-presidência”, destacou.

Em tom provocativo, o ex-presidente questionou: “Qual foi meu crime? Reunir-me com embaixadores? Falar em um carro de som? Isso é abuso de poder político e econômico?”. Para Bolsonaro, a solução seria radical: revogar a Lei da Ficha Limpa. “Assim não se persegue mais ninguém. Quem decide se o candidato deve ser eleito ou não é o povo”, defendeu.

O ex-presidente também sugeriu a redução do prazo de inelegibilidade de oito para dois anos, o que permitiria sua candidatura em 2026. “Aí sim, você decide se vai votar em mim ou não”, concluiu.

A fala de Bolsonaro reacende o debate sobre a efetividade e a imparcialidade da Lei da Ficha Limpa, uma das principais conquistas da sociedade civil em prol da ética na política.

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