O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu por unanimidade bloquear R$ 6 bilhões do programa “Pé-de-Meia”, considerado um dos carros-chefes do governo Lula. A decisão incendiou o cenário político e reacendeu a discussão sobre impeachment, com a oposição acusando o governo de repetir as chamadas “pedaladas fiscais” que derrubaram Dilma Rousseff.
A oposição, liderada por nomes como Marcel Van Hattem (Novo), não perdeu tempo ao explorar o ocorrido, argumentando que os recursos utilizados no programa não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual. “Há claros motivos para impeachment”, declarou Van Hattem, que também fez um apelo inflamado para que a população vá às ruas. Comparações com o impeachment de Dilma não são meras coincidências; a estratégia busca reviver o desgaste político enfrentado pelo PT em 2016.
Na semana passada escrevi sobre como a falta de apoio popular e a tragédia que está sendo o desgoverno de Lula poderia leva lo ao impedimento. Com essa decisão a questão técnica, ou seja, a prova já factual. Lula só fica se o Congresso Nacional quiser.
Entretanto, é importante questionar: a acusação de crime fiscal tem fundamentos sólidos ou trata-se de uma tentativa de desestabilizar o governo? Críticas mais incisivas sugerem que a oposição, incapaz de derrotar Lula nas urnas, busca atalhos para comprometer sua governabilidade. Na verdade com a atual falta de programa de governo para melhorar o país , Lula suas falas e ações desastrosas facilita o trabalho da oposição que parece patinar. Não dá para saber qual dos dois são mais eficientes. Enquanto isso o brasileiro paga o preço elevado dessa disputa.
O governo ainda não respondeu formalmente à decisão do TCU, mas o episódio reforça a necessidade de transparência na aplicação de recursos públicos. No embate político, a verdade se perde entre a retórica da oposição e o silêncio do Planalto. O que está em jogo não é apenas um programa social, mas a credibilidade das instituições, confiança, ineficiência e ineficácia.
Mas tem um porém: “é preciso combinar com os russos” . Na minha singela opinião o Supremo jamais deixará um impeachment “correr solto”.
