Relatório da CNT revela estados com maior percentual de rodovias em más condições, destacando riscos de acidentes e desafios de infraestrutura.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou um relatório abrangente sobre a condição das rodovias brasileiras em 2024. Analisando 111.853 km de estradas, o estudo revela que a situação permanece crítica em muitos estados.
Com apenas 7,5% das vias consideradas ótimas e 25,5% boas, 67% das estradas apresentam condições regulares, ruins ou péssimas.
O relatório detalha que as condições de pavimento, sinalização e geometria das vias foram os principais critérios de avaliação. Esses fatores influenciam diretamente a segurança dos motoristas, com vias em estado deplorável contribuindo para acidentes devido à instabilidade dos veículos.
A pesquisa destaca a importância de intervenções urgentes para melhorar a infraestrutura rodoviária.
Estados com piores condições
A análise da CNT também ressaltou que os estados com maior percentual de rodovias em condições críticas enfrentam desafios significativos. A situação precária das estradas afeta tanto a segurança quanto a economia local, exigindo atenção do governo para resolver esses problemas.
Acre e Amazonas lideram lista
Os estados da região Norte, como Acre e Amazonas, encontram-se no topo da lista dos mais críticos. No Amazonas, 38,6% das vias foram classificadas como péssimas, enquanto no Acre esse índice chega a 33,2%, refletindo a necessidade de melhorias substanciais.
Outros estados em alerta
Amapá: 20,1% das rodovias em péssimas condições.
Roraima: 18,3% das estradas avaliadas como péssimas.
Rio Grande do Norte: com 17,3% das rodovias classificadas como péssimas.
Maranhão – 13,4% de rodovias péssimas.
Pernambuco – 12,1% de rodovias péssimas.
Paraíba – 9,8% de rodovias péssimas.
Minas Gerais – 7,8% das estradas são péssimas.
Tocantins – 7,6% de rodovias em péssimas condições.
Impacto nas comunidades e na segurança
Os resultados do estudo da CNT evidenciam os riscos associados à má conservação das rodovias.
Superfícies irregulares e sinalização deficiente aumentam as chances de acidentes, impactando diretamente na segurança dos usuários. Além disso, essas condições adversas afetam o transporte de mercadorias, prejudicando a economia regional.
A pesquisa destaca a urgente necessidade de investimentos na infraestrutura rodoviária brasileira. Melhorar a qualidade das estradas é essencial não apenas para reduzir acidentes, mas também para estimular o desenvolvimento econômico e social nas regiões afetadas.