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Moraes impõe sigilo máximo no inquérito do suposto golpe

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um nível de sigilo extremo, classificado como 4-5, no inquérito que investiga a suposta uma tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas. O caso inclui acusações de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, além de um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes.

Medidas de Segurança
Para garantir a confidencialidade absoluta, apenas um desembargador e um juiz que trabalham diretamente com Moraes têm acesso às 884 páginas do inquérito. O ministro também determinou que ele e sua equipe trabalhem desconectados da internet, reforçando a segurança das informações.

O sigilo extremo busca preservar a integridade do trabalho, considerando o grau de sensibilidade das informações e os potenciais riscos de vazamento.
Encaminhamento à PGR
O relatório final do inquérito será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) na segunda-feira (25). A PGR, liderada pelo procurador-geral Paulo Gonet, decidirá os próximos passos, que podem incluir:

  1. Apresentação de denúncia formal;
  2. Solicitação de novas diligências;
  3. Arquivamento do caso.

Embora o desfecho ainda não esteja claro, analistas acreditam que a PGR pode optar por apresentar denúncia ou requisitar mais investigações.

Conexão com Outros Inquéritos
O caso do suposto golpe de Estado está sendo tratado como conexo a outros inquéritos envolvendo Bolsonaro, como as investigações sobre fraude nos cartões de vacina e o desvio de joias sauditas e itens do acervo presidencial. Ambos já foram encaminhados à PGR com um “material robusto” para análise.

Complexidade do Caso
O inquérito sobre o golpe detalha um plano supostamente elaborado durante o período pré e pós-eleitoral de 2022. Segundo os documentos, as ações envolveriam:

  • Execuções de líderes políticos;
  • Imposição de milícias digitais;
  • Estratégias para desmantelar o Estado Democrático de Direito.

A perspectiva é que o caso tenha desdobramentos importantes nos primeiros meses de 2025, caso a PGR opte por apresentar denúncia ou solicitar mais apurações.

 

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