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André Ventura, líder do Chega, promete prender Lula caso se torne primeiro-ministro de Portugal

Reprodução das redes sociais/X
Reprodução das redes sociais/X

O cenário político português ganhou novos contornos com as declarações contundentes de André Ventura, líder do partido de direita Chega. Em recente discurso, Ventura afirmou que, se eleito primeiro-ministro, não permitirá a entrada do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em solo português. “Se eu for primeiro-ministro, este momento nunca vai acontecer [tirar foto com Lula]. E, se tiver de ser, levo as algemas para encaminhar o ladrão para a prisão”, declarou Ventura, referindo-se a uma possível visita de Lula a Portugal.

As declarações de Ventura ocorrem em um contexto de crescente polarização política em Portugal. O Chega, partido que lidera, tem ganhado destaque por suas posições firmes contra a corrupção e críticas à esquerda política. Em março deste ano, Ventura já havia manifestado sua intenção de impedir a entrada de Lula no país, caso fosse eleito, alegando que Portugal “já tem corruptos demais”.

 

O processo de nomeação do primeiro-ministro em Portugal

Em Portugal, o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República após a realização de eleições legislativas. Tradicionalmente, o presidente consulta os partidos que elegeram deputados à Assembleia da República e designa o líder do partido que obteve a maioria dos votos ou que consiga formar uma coligação majoritária.

Após a nomeação, o primeiro-ministro apresenta o programa de governo à Assembleia da República. Se o programa for aprovado, o governo toma posse e inicia suas funções. Caso contrário, o processo de formação do governo pode ser reiniciado, dependendo das circunstâncias políticas.

 

Repercussões e contexto internacional

As declarações de André Ventura têm repercutido não apenas em Portugal, mas também no Brasil. A relação entre os dois países, historicamente marcada por laços culturais e diplomáticos estreitos, pode ser impactada por tais afirmações. Lula, que já visitou Portugal em diversas ocasiões, mantém uma relação cordial com o atual presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa. Em abril deste ano, durante uma visita oficial, Lula foi recebido com honras de Estado, reforçando os laços entre as duas nações.

A postura de Ventura reflete uma tendência de líderes políticos que utilizam retóricas fortes para galvanizar apoio popular, especialmente em contextos de insatisfação com a classe política tradicional. Resta saber como essas declarações influenciarão o cenário político português e as relações bilaterais com o Brasil nos próximos meses.

 

Reprodução das redes sociais/X

 

 

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