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Deputado esquerdista do DF tenta surfar na onda da fama de Bruno Mars

Bruno Mars - Foto: reprodução das redes sociais/Instagram
Bruno Mars - Foto: reprodução das redes sociais/Instagram

Banalizou Geral! Qual foi a contribuição relevante? Qual a importância desse senhor para nossa cultura? Certeza que tem vários brasilienses músicos e da cultura que contribuiram muito mais.

A proposta de conceder a cidadania honorária ao cantor norte-americano Bruno Mars, sugerida pelo deputado federal Reginaldo Veras (PV-DF), levanta questões sobre os critérios para tal honraria e seu real impacto para Brasília.

O título de Cidadão Honorário de Brasília é regulamentado pela Resolução nº 334/2023, que exige que o homenageado tenha contribuído com atos de relevante interesse social para o Distrito Federal. Esse processo de concessão é definido para reconhecer aqueles que efetivamente influenciam positivamente a vida na cidade, especialmente com um impacto direto em sua sociedade e cultura.

No caso de Bruno Mars, há pontos a considerar criticamente. Primeiro, embora o cantor tenha grande popularidade e tenha promovido um show beneficente para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, não fica claro o vínculo específico dele com Brasília, essencial para justificar tal título. Sua presença e ações, embora admiradas, são momentâneas e não se alinham diretamente aos requisitos que buscam destacar figuras com envolvimento concreto e contínuo com a comunidade local.

O exemplo citado pelo deputado para se justificar de Lewis Hamilton, que recebeu a cidadania honorária do Brasil, reforça esse contraste. A homenagem ao piloto foi justificada por seu engajamento em questões ambientais e por amplamente divulgar uma visão positiva sobre o país em suas ações e discursos. É possível questionar até que ponto a presença de Bruno Mars e seu sucesso no entretenimento internacional, ainda que importante para o público brasileiro, realmente justificam esse tipo de reconhecimento.

Em resumo, a concessão de cidadania honorária não deveria ser uma ferramenta meramente simbólica, mas sim um reflexo genuíno do serviço prestado ao desenvolvimento e bem-estar de Brasília. Deputados sem expressão e com atuação pífia no parlamento têm se beneficiado da prática para atrair holofotes e fama. Tem sido prática comum na CLDF e agora parece que os deputados federais adoraram a ideia.

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