Nas últimas semanas, um incêndio de grandes proporções devastou o Parque Nacional de Brasília, mobilizando diversas forças, entre elas o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. O combate ao fogo foi intenso e exigiu esforços coordenados para conter o avanço das chamas. No entanto, em um momento que deveria ser de união e reconhecimento, o presidente Lula criticou duramente o trabalho dos bombeiros, sugerindo que eles teriam feito “corpo mole” durante a operação.
A declaração gerou uma grande polêmica. O governador Ibaneis Rocha saiu prontamente em defesa dos bombeiros, destacando o empenho e a dedicação da corporação no combate ao incêndio, que devastou áreas importantes do Parque Nacional. Ibaneis ressaltou que os bombeiros atuaram incansavelmente, muitas vezes colocando suas próprias vidas em risco para proteger o meio ambiente e a população de Brasília.
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No entanto, a crítica de Lula foi endossada por Ricardo Capelli (PSB), ex-interventor na segurança pública do DF e atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Capelli, que já vinha adotando uma postura crítica em relação à Brasília, sem ser daqui, aproveitou a ocasião para se posicionar ao lado de Lula, reforçando a ideia de que os bombeiros poderiam ter feito mais no combate às chamas.
Capelli, que agora sonha em ser o candidato da esquerda ao governo de Brasília, não perdeu tempo em utilizar a situação a seu favor. Sua postura ao endossar a crítica de Lula aos bombeiros só reforça seu comportamento oportunista. Mesmo com um histórico de ineficácia durante sua atuação como interventor, ele tenta se promover à custa dos esforços de quem realmente está no front, como os bombeiros do DF.
A crise dos incêndios foi oportunidade perfeita para Capelli continuar sua estratégia de ataques, sempre se colocando como alguém que teria soluções, mas sem oferecer contribuições reais. Essa postura é típica de quem busca apenas vantagens políticas, sem considerar o impacto de suas palavras e ações.
Além disso, Capelli tenta colocar o mérito de um aumento salarial, concedido após 10 anos, exclusivamente nas mãos do presidente Lula, como se o GDF não tivesse qualquer participação ou preocupação com a valorização dos servidores públicos. Essa postura não é apenas injusta, mas mostra um comportamento típico de quem busca promover agendas pessoais em detrimento do trabalho árduo de equipes locais e da própria estrutura de governo que trabalha na linha de frente.
Brasília não pode ser refém de oportunistas como Capelli, que se aproveitam de momentos de crise para se promoverem politicamente. A cidade precisa de líderes comprometidos com sua proteção, e não de figuras que se utilizam das tragédias para avançar suas ambições pessoais. Nem de forasteiros que não tem compromisso com os brasilienses.
As críticas aos bombeiros são injustas e desrespeitosas. Eles atuaram bravamente no combate ao incêndio do Parque Nacional, e suas ações foram fundamentais para minimizar os danos. A população de Brasília reconhece e valoriza o trabalho desses profissionais, ao contrário de figuras como Capelli, que preferem usar a situação como trampolim político.
Por: Hamilton Silva é editor-chefe do Portal DFMobilidade e atua como jornalista há 13 anos. É economista desde 1998, formado pela Universidade Católica de Brasília e pós-graduado em gestão pública