O slogan é unânime na mídia oficial: Kamala Harris “vence ” Donald Trump no debate.
Donald Trump e Kamala Harris enfrentaram-se nesta terça-feira,10 de setembro, no debate presidencial, organizado pela ABC, em Filadélfia. Faltando apenas um mês e meio para as eleições, Trump conseguiu sobreviver aos ataques da candidata democrata e dos dois moderadores tendenciosos, David Miur e Linsey Davis, que não corrigiram Kamala Harris quando mentiu durante o confronto dialético.
Durante o debate, Harris atacou Trump, a quem retratou como um líder fraco, divisivo, acusando-o muitas vezes de mentir, com a ajuda dos moderadores da ABC News que verificaram os fatos das declarações de Trump em todos os momentos para tentar apontar suas mentiras ou erros. No entanto, este “verificador” não existiu quando quem falou mentira foi Kamala – e olha que não lhe faltaram mentiras. Num dos momentos-chave, quando foi recordada a trágica retirada do Afeganistão, Harris ousou culpar Trump pelo sucedido e pelas mortes, apesar de ter ocorrido sob a Administração Biden.
Trump, alertou durante o debate que se Kamala vencer as eleições de novembro, os Estados Unidos acabarão sofrendo o mesmo destino da Venezuela governada por Maduro. Trump chamou abertamente Kamala de “marxista”.
Trump jogou na defesa durante quase todo o debate, forçado a defender-se de tudo e de todos, mas apesar de tudo conseguiu ser eficaz nas questões fundamentais, aquelas mais caras ao americano médio ele bateu forte: economia, inflação e imigração.
Trump perdeu a oportunidade de atacar duramente o conflito Israel-Gaza e o anti-semitismo latente dos democratas e da própria Harris, que se deixou chantagear pelos progressistas ao evitar escolher o governador da Pensilvânia, Shapiro, precisamente porque ele é judeu.
A sensação é que, embora a grande mídia já tenha dado a Kamala sua “vitória decisiva”, este debate -frustrante- não mudará muito a dinâmica eleitoral, especialmente nos estados decisivos. Os democratas contam com Taylor Swift ( puppet do sistema) com seus milhões de seguidores para ganhar as eleições.