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Rússia exige que EUA devolvam avião do ditador Nicolás Maduro

Fort Lauderdale (United States), 02/09/2024.- Officers extract boxes labeled as evidence from an airplane that, according to the authorities, belongs to Venezuelan President Nicolas Maduro at the Fort Lauderdale Executive Airport in Fort Lauderdale, Florida, USA, 02 September 2024. The US authorities seize a $13M jet linked to Venezuelan President Nicolas Maduro, landing it in Florida, USA. The Dassault Falcon 900, equivalent to Venezuela's Air Force One, was confiscated for sanction violations. EFE/EPA/CRISTOBA
Fort Lauderdale (United States), 02/09/2024.- Officers extract boxes labeled as evidence from an airplane that, according to the authorities, belongs to Venezuelan President Nicolas Maduro at the Fort Lauderdale Executive Airport in Fort Lauderdale, Florida, USA, 02 September 2024. The US authorities seize a $13M jet linked to Venezuelan President Nicolas Maduro, landing it in Florida, USA. The Dassault Falcon 900, equivalent to Venezuela's Air Force One, was confiscated for sanction violations. EFE/EPA/CRISTOBA

Nesta terça-feira (3), a Rússia expressou críticas à ação dos Estados Unidos de apreender o avião oficial do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e solicitou a devolução “do que foi roubado” a Caracas.

“Somos solidários com os nossos amigos bolivarianos em suas legítimas exigências de devolução do que foi roubado do Estado venezuelano” afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado.

De acordo com Moscou, a política de sanções imposta por Washington possui excessos que “não têm limites”.

“Mais uma vez ficou demonstrado um total desrespeito pelas normas jurídicas internacionais” acrescentou a nota oficial.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que a apreensão do avião pelos EUA enviou “outro sinal” de que eles podem reivindicar a soberania de outras nações.

Na segunda-feira, o jato oficial de Maduro foi confiscado na República Dominicana e transportado para a Flórida como parte das sanções impostas a Caracas pelo governo dos EUA, sob a alegação de ter sido “comprado ilegalmente” por 13 milhões de dólares (aproximadamente R$ 73 milhões).

Segundo Merrick B. Garland, procurador-geral dos EUA, pessoas ligadas a Maduro teriam utilizado uma empresa de fachada no Caribe para ocultar sua participação na aquisição ilegal de um avião de uma empresa sediada no Distrito Sul da Flórida, entre o final de 2022 e início de 2023.

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