Depois de ser pego comprando votos por R$ 50, o que lhe rendeu o apelido de “cinquentinha”, Marcus Vinícius, em um gesto que parece irônico, declarou ter R$ 50 mil em espécie à justiça eleitoral
Ele ficou todo mandato de vereador com uma liminar debaixo do braço em sua defesa o que pega muito mal para quem quer governar Valparaíso.
O candidato a prefeito de Valparaíso de Goiás, Marcus Vinícius (MDB), enfrenta sérias dificuldades que podem comprometer sua campanha. Acusado de fraudar uma licitação no Instituto de Previdência de Valparaíso de Goiás (Ipasval), Vinícius corre o risco de ver sua candidatura ser impugnada. Além disso, ele é o único entre os prefeitáveis da cidade que não entregou a Certidão Criminal da Justiça Federal de 2º Grau, documento obrigatório para a validação de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Embora tenha alegado que os documentos foram entregues, enviando inclusive o protocolo de registro, a falta do documento levanta suspeitas.
A acusação do Ministério Público afirma que Marcus Vinícius teria falsificado assinaturas de dois advogados do escritório de sua mãe, Dra. Márcia Teixeira, para manipular o resultado da licitação 01/2011 do Ipasval, na qual saiu vencedor. O silêncio do candidato sobre o caso levanta ainda mais dúvidas sobre sua integridade.
O histórico de Marcos Vinícius também é marcado por controvérsias. Ele teve seu mandato de vereador cassado após ser flagrado em um áudio negociando a compra de votos por R$ 50,00, episódio que lhe rendeu o apelido de “Cinquentinha”. Essa atitude, vista como uma afronta à justiça eleitoral e aos seus adversários, gerou comentários entre aliados, que sugeriram que tal comportamento poderia ser uma mensagem clara de domínio sobre a cidade.
Outro ponto que chama a atenção é o crescimento expressivo do patrimônio de Vinícius, que passou de R$ 32 mil em 2012 para R$ 500 mil atualmente, um aumento de 1.750%. A rápida elevação de bens e as acusações de fraude levantam questões sobre a origem de sua fortuna.
