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Rejeitado nas urnas Israel Batista ‘ganha boquinha’ no governo Lula

Reprodução das redes sociais/Instagram
Reprodução das redes sociais/Instagram

Israel Batista, ex-deputado federal pelo PSB, que não conseguiu se reeleger nas eleições de 2022, agora encontrou um novo espaço no governo. Nesta terça-feira (13), ele tomou posse como conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), um cargo que muitos veem como uma “boquinha” após sua derrota nas urnas.

Batista, que já foi professor de História e Geopolítica, além de deputado distrital, acumulou experiências e cargos ao longo de sua carreira, mas sua tentativa de continuar no Congresso foi frustrada pelo eleitorado. Apesar disso, ele conseguiu uma nomeação estratégica no CNE, um órgão que possui grande influência na formulação de políticas educacionais no Brasil.

Durante a cerimônia de posse, Batista fez questão de relembrar seu histórico como educador e político, citando o cursinho gratuito “Bora Vencer” e o programa “Brasília Sem Fronteiras” como exemplos de seu compromisso com a educação. No entanto, para muitos, essas iniciativas não foram suficientes para garantir sua reeleição, o que levantou questionamentos sobre sua relevância política atual.

Israel Batista, que liderou a Frente Parlamentar da Educação e teve participação em importantes debates legislativos, como a aprovação do Novo Fundeb, agora se vê em um papel que, embora prestigioso, também carrega o peso de sua recente derrota eleitoral. A nomeação ao CNE, apoiada por diversas instituições e pela Bancada da Educação no Congresso, é vista como uma maneira de mantê-lo ativo no cenário político, mesmo fora do parlamento.

“Agradeço ao ministro Camilo Santana e ao presidente Lula pela confiança depositada em mim”, disse Batista, em uma fala que reflete tanto gratidão quanto a necessidade de reafirmar sua posição após a perda nas urnas.

Entre os mais de 230 indicados para as 13 vagas no CNE, Batista agora assume um papel de destaque, mas a pergunta que muitos fazem é se essa nomeação é uma recompensa por sua atuação ou apenas uma maneira de mantê-lo politicamente relevante.

Reprodução das redes sociais/Instagram

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