Não é tão fácil assim cuidar de um carro elétrico. Veja o que é preciso fazer para não ter perda total.
A popularidade dos carros elétricos tem crescido bastante ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Eles são vistos como uma das soluções para um futuro mais sustentável, sem a poluição excessiva dos veículos à combustão.
Porém, essa transição de modalidades está gerando muitas dúvidas a respeito dos carros elétricos. O desafio tem sido em relação aos cuidados e reparos que, quando não realizados da forma correta, podem acabar mandando o automóvel direto para o ferro-velho, encurtando sua vida útil.
Maravilhas da engenharia moderna, os carros elétricos ainda são um mistério quando o assunto é manutenção, com custos que podem pesar no bolso do proprietário. Isso está relacionado diretamente à complexidade dos sistemas elétricos, somada à escassez de peças e de profissionais qualificados.
Há casos, inclusive, em que o valor do reparo excede o preço de mercado do próprio veículo, o que configura a perda total do bem. O coração do automóvel elétrico, as baterias, é uma das partes mais caras e difíceis de consertar ou trocar. Mas não é apenas isso que pode fazer você repensar a ideia de comprar um carro elétrico.
4 motivos para pensar 2 vezes antes de comprar um carro elétrico
Confira a seguir quais variáveis para analisar antes de gastar dinheiro em um carro 100% elétrico:
1. Atualizações de software
Apesar de serem essenciais para o bom funcionamento do carro, melhorando a eficiência e a segurança, as atualizações de software acabam exigindo que o proprietário de um carro elétrico se dirija mais vezes à oficina. Caso o proprietário não mantenha o sistema eletrônico funcionando corretamente, pode ocorrer a perda total do veículo a longo prazo.
2. Manutenção pode custar o olho da cara
A engenharia moderna dos carros elétricos traz muitos benefícios; porém, o “calcanhar de Aquiles” pode ser a manutenção. Os custos podem chegar a valores astronômicos, dependendo da gravidade do dano. Além disso, a complexidade dos sistemas elétricos exige profissionais qualificados, o que também pode pesar no bolso. Se não for feito o reparo na hora certa, o estrago pode ser permanente e o carro apresentará perda total.
3. Construção da confiança
Mesmo com todos os avanços, os veículos elétricos ainda não possuem um alto nível de confiabilidade. A necessidade constante de atualizar o software pode se tornar um transtorno para os proprietários. Além disso, por se tratar de uma tecnologia recente, tanto a parte de infraestrutura quanto de desenvolvimento ainda dão seus primeiros passos. O resultado disso são as poucas opções de assistência ou quando há, a demora no conserto.
4. Híbridos podem ser uma boa opção em vez dos elétricos puros
Durante a transição entre carros à combustão e os elétricos, quem está se saindo bem são os híbridos, que se mostram cada vez mais como uma opção confiável e prática. O motivo: eles combinam os pontos positivos da tecnologia elétrica e os da convencional. Não é à toa que o mercado de híbridos esteja crescendo de forma acelerada, pois oferecem a mesma eficiência dos elétricos puros, porém, sem os riscos financeiros associados a eles.
