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Pavinatto recorre da decisão de Toffoli enquanto família de Clezão busca resposta em meio a controvérsias judiciais

Tiago Pavinatto é advogado - Foto: reprodução
Tiago Pavinatto é advogado - Foto: reprodução

Em comunicado, o advogado Tiago Pavinatto anunciou nesta segunda-feira (20) que protocolou um Agravo contra a decisão do Ministro Dias Toffoli, que havia negado seguimento à ação movida pela família de Clézio Rodrigues, conhecido como Clezão, contra o Ministro Alexandre de Moraes. A ação acusa Moraes de abuso de autoridade e tortura, após a morte de Clezão no Complexo Penitenciário da Papuda, onde ele ficou sem direito à revisão de sua prisão preventiva.

A notícia lança luz sobre o sofrimento de uma família que busca justiça diante de uma perda devastadora. Clézio, um homem que, segundo relatos, jamais teve a chance de ver sua prisão preventiva revisada, faleceu sob circunstâncias que a família e seu advogado consideram suspeitas e abusivas. Para a família Rodrigues, o luto se mistura com a indignação e a esperança de que o sistema jurídico brasileiro possa corrigir o que eles veem como uma grave injustiça.

Pavinatto, em sua declaração, não apenas comunicou o protocolo do Agravo, mas também expressou uma profunda frustração com o que ele descreve como “atropelos jurídicos” e a falta de fundamentação na decisão de Toffoli. “Toffoli negou a ação sem fundamentar a decisão, e, entre outros atropelos jurídicos, adulterou precedentes do STF”, disse o advogado, ressaltando a gravidade das alegações contra um dos mais altos magistrados do país.

O caso de Clezão transcende as particularidades legais, tocando em questões fundamentais sobre direitos humanos e a integridade do sistema de justiça brasileiro. A narrativa da família, amplificada pela voz combativa de Pavinatto, questiona a transparência e a responsabilidade dos processos judiciais, especialmente em situações envolvendo a privação de liberdade e os direitos dos detidos.

Para muitos, a batalha jurídica travada por Pavinatto em nome da família Rodrigues representa uma luta mais ampla contra possíveis abusos de poder dentro das instituições que deveriam proteger os cidadãos. “Sei que a luta é trágica, mas ou assumem uma ditadura ou lutaremos por justiça até o fim”, declarou Pavinatto, deixando claro que a busca por justiça, para ele e para a família de Clezão, não cessará diante dos obstáculos encontrados.

Enquanto o país acompanha atentamente os desdobramentos deste caso, a questão permanece: será que a justiça prevalecerá? A resposta, ainda incerta, carrega o peso de uma família em luto e a esperança de muitos que buscam acreditar em um sistema justo e equitativo.

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