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Debate sobre Transporte Público no DF foi tema na CLDF nesta quinta-feira (02)

Foto: CLDF
Foto: CLDF

O transporte público do Distrito Federal foi o centro de debate durante uma comissão geral realizada no plenário da Câmara Legislativa na última quinta-feira (2). Representantes de quatro das cinco empresas concessionárias de ônibus, rodoviários, usuários, o diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Handerson Ribeiro, e o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, se reuniram para discutir diversos temas, incluindo o custeio do sistema, tarifas, modernização e situação dos cobradores.

O deputado Chico Vigilante (PT) liderou a discussão, destacando os desafios enfrentados pelos usuários do transporte público e a necessidade de um serviço de qualidade com tarifas justas. O secretário de Transporte, Zeno Gonçalves, explicou que o custo anual do sistema é de aproximadamente R$ 2 bilhões, sendo que apenas R$ 800 milhões são cobrados dos usuários, enquanto o restante é subsidiado pelo governo para cobrir gratuidades e evitar aumentos excessivos nas tarifas.

Porém, esse subsídio resultou em uma dívida acumulada de R$ 900 milhões do governo com as empresas operadoras do sistema. Gonçalves anunciou uma redução nos custos operacionais para tentar sanar essa dívida até o final do próximo ano. Enquanto isso, representantes das empresas de ônibus expressaram preocupação com a situação financeira, destacando a necessidade de soluções para garantir o pagamento dos funcionários e a renovação da frota.

Além disso, foram discutidas melhorias no serviço, como a modernização da frota, a pontualidade dos ônibus e a implementação de tecnologias para acompanhar o trajeto e a lotação dos veículos. O papel dos cobradores também foi abordado, com o secretário de Transporte garantindo que a função não será eliminada no momento.

O Metrô-DF também teve destaque na discussão, com o diretor-presidente apresentando planos de expansão do modal, incluindo obras em Samambaia e Ceilândia. As obras em Samambaia já estão contratadas, aguardando apenas a conclusão das negociações com o governo federal, enquanto a licitação para as obras em Ceilândia está prevista para ser concluída ao longo de 2024.

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