Com surto em grande parte dos estados brasileiros, o governo de Lula comete os mesmos erros que acusou o governo Bolsonaro de cometer em relação às políticas de ajuda aos estados. Até sexta-feira, o país tinha 1.053 mortes confirmadas por dengue.
Com uma política lenta e burocrática, o governo federal atrasa as ações de liberação de vacinas para os estados, o que agrava o surto e provoca um colapso no sistema de saúde do Distrito Federal.
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Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, afirmou que o Ministério da Saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “está se enrolando, em uma mistura de negligência e irresponsabilidade, deixando milhões de brasileiros sem vacina” contra a dengue.
Até a última sexta-feira, 19 de janeiro, havia registros de duas mortes no Distrito Federal somente neste ano, segundo a Secretaria de Saúde do DF. Outros 12 casos estão sendo investigados e podem ser causados pela dengue.
Segundo a própria secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, as vacinas prometidas pelo governo Lula são de três milhões de doses, mas ainda não foram entregues na rede do DF.
Enquanto isso, quem sofre é o cidadão comum e o sistema de saúde da capital, que, sem os recursos do governo federal, tem que se utilizar de recursos paliativos e preventivos, como o fumacê, que agentes comunitários espalham pelas ruas das cidades satélites e do Plano Piloto.
*Hamilton Silva – editor-chefe do Portal DFMobilidade, jornalista há 13 anos, economista e diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP)
