fbpx
Pesquisar
Close this search box.

Lula se reúne com presidente do Paraguai em meio a impasse sobre tarifa de Itaipu

Reprodução
Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe o presidente do Paraguai, Santiago Peña, para reunião nesta segunda-feira (15/1) no Palácio Itamaraty, em Brasília. Os dois se reúnem em meio ao impasse sobre a tarifa cobrada pela energia da usina hidrelétrica Itaipu Binacional.

O valor é decidido anualmente em acordo entre o Brasil e o Paraguai. No entanto, não houve acordo no ano passado – o governo paraguaio defende o aumento da tarifa, enquanto o Brasil quer a redução.

Os dois dividem por igual a energia elétrica produzida na usina, no entanto, o Brasil consome mais energia que o país vizinho e compra o excedente. Por isso, é do interesse do governo paraguaio um aumento da tarifa, o que afetaria as contas brasileiras.

Além da agenda, também estarão em pauta na reunião o combate aos ilícitos internacionais, a crise de segurança no Equador e obras de integração da infraestrutura.

O encontro ocorre na sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE), às 11h e será seguido de almoço, também no Itamaraty, com a presença do chanceler Mauro Vieira e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não participa do encontro em função da viagem ao Fórum Econômico de Davos.

Impasse e 7º encontro de Lula e Peña
O Acordo de Itaipu completou 50 anos em 2023 e precisou ser revisto, quando Brasil conseguiu concluir os pagamentos da obra. Os dois países têm direito a 50% cada da energia produzida, no entanto, Brasil usa muito mais e compra esse excedente do Paraguai.

Peña quer que o Brasil concorde em rediscutir o valor pago por essa energia excedente, que é menor do que o pago pelo mercado aberto. Os paraguaios também gostariam de usar uma parcela maior da energia e também poder vender sua parte excedente livremente no mercado.

Este é o sétimo encontro entre o petista e Peña, que assumiu o governo do país vizinho em agosto do ano passado.

Metrópoles

Comentários