Vinte e quatro estações do Metrô-DF passarão por obras para a adequação aos mais recentes padrões de acessibilidade. Serão instalados corrimãos padronizados (internos e externos), pisos podotáteis, novos mapas em braille, além de tarjas sinalizadoras nos degraus das escadas.
Além disso, estão previstas as placas em braille, identificando os corrimãos e pinturas nas plataformas para indicar atendimento preferencial a cadeirantes, além de guarda-corpos de aço inox e de vidro em alguns locais.
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As intervenções só não ocorrerão em três estações – Estrada Parque, 106 Sul e 110 Sul –, que foram inauguradas recentemente e, portanto, já contemplam as mudanças na Norma de Acessibilidade NBR 9050, que sofreu uma revisão em 2020.
Ao todo, serão investidos R$ 6.019.000 até o fim das obras. A primeira etapa será a instalação dos corrimãos e dos pisos podotáteis, já concluída na Estação Furnas e atualmente em execução na Estação Taguatinga Sul.
As obras estão sob a supervisão da Diretoria Técnica. Uma equipe formada por cinco profissionais da companhia define horários, a fim de que não prejudiquem a operação comercial do Metrô-DF, e fiscaliza diariamente as intervenções, com um cuidado especial para que todas as medidas, inclinações e demais características sejam rigorosamente seguidas conforme a norma.
O presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, reforça que uma das prioridades é investir na segurança do transporte metroviário, em especial para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. “Precisamos garantir um sistema totalmente inclusivo, proporcionando o direito de ir e vir a uma população que ainda sofre muito para se deslocar nas cidades”, diz.
Ele reforça que não bastam equipamentos ou instalações: também é necessário treinamento às equipes de operação para auxiliar no deslocamento. Por essa razão, o Metrô-DF adota um protocolo interno de acompanhamento e monitoramento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Em 2022, foram registrados 16.923 mil atendimentos a esse público especial. Até setembro desde ano, o número foi de 13.200 acompanhamentos e monitoramentos – a maioria direcionada a deficientes visuais (7.100) e cadeirantes (5.300).