Na última segunda-feira (23), a empresa Google, da Alphabet, desativou, em Israel e na Faixa de Gaza, “a capacidade de visualização das condições de tráfego ao vivo” por meio de seus aplicativos de serviço de mapeamento, Google Maps e Waze.
A medida temporária atende a um pedido do Exército de Israel. As informações foram confirmadas pelo jornal O Globo e pelo site Bloomberg.
Ao site de tecnologia israelense GeekTime, a empresa informou que “a suspensão” tem como objetivo garantir a “segurança dos moradores da área”.
“Como fizemos anteriormente em situações de conflito e em resposta à evolução da situação na região, desativamos temporariamente a capacidade de visualização das condições de tráfego ao vivo e informações de ocupação em consideração à segurança das comunidades locais” esclareceu o Google.
Outra plataforma que também atendeu ao pedido das forças israelense foi o Maps da Apple que, assim como as Forças de Defesa de Israel, não comentou a resolução.
Em 2022, o Google também deixou de atualizar as informações de movimentações de tráfego pelo Google Maps na Ucrânia, quando a Rússia invadiu o território ucraniano.
De acordo com a CNN, Israel se prepara para uma potencial invasão terrestre em Gaza e já convocou mais de 300 mil reservistas.
O ataque surpresa do grupo terrorista Hamas, que ocorreu no último dia 7, provocou a morte de mais de 1.400 pessoas no sul de Israel. O Hamas ainda mantém mais de 200 pessoas reféns.
*PN