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Acusado de promoção pessoal Lula não fará mais ‘lives semanais’

Reprodução - PrintScreen
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Medida é anunciada após auditores do TCU apontarem promoção pessoal do presidente nas transmissões ao vivo pelas redes sociais

Lula (foto) decidiu cancelar a transmissão semanal ao vivo que realiza nas redes sociais, a Conversa com o Presidente, informa o Estadão.

A medida foi tomada após a área técnica do Tribunal de Contas da União sugerir que a Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência seja advertida devido à divulgação das lives semanais nos perfis oficiais do governo.

Normalmente, as transmissões ocorrem todas as terças-feiras, às 8h30. Nesta semana, porém, devido à viagem de Lula aos EUA para a Assembleia-Geral da ONU, a live estava prevista para quarta (20). Mesmo em viagem, o presidente costuma participar das transmissões ajustando-se ao horário de Brasília.

Segundo o Estadão, o governo do petista montou uma equipe com oito funcionários da EBC para realizar as transmissões. Apesar da contratação de profissionais conhecidos, como o ex-jornalista da Globo Marcos Uchôa, “a iniciativa tem ‘flopado’ – termo usado na internet como sinônimo de ‘fracassado’”, escreve o jornal paulistano.

O parecer dos auditores do TCU foi emitido em resposta a uma representação feita por Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). O deputado federal apresentou prints das transmissões compartilhadas nas redes sociais da Secom, da Presidência, da Casa Civil, da Secretaria de Relações Institucionais, do Ministério das Cidades, da TV Brasil e da EBC, alegando que há uma estruturação da publicidade institucional voltada para promover Lula.

A área técnica do TCU avaliou que, “no presente caso, havendo situações tanto de caráter informativo quanto de promoção pessoal no programa Conversa com o Presidente, conclui-se pela procedência parcial da representação”.

Na gestão de Jair Bolsonaro, as transmissões ao vivo nas redes eram realizadas uma vez por semana, no final do dia. O PT, partido de Lula, criticava o uso da estrutura presidencial nas gravações feitas por seu antecessor.

Segundo estudo da PUC-RJ, as lives de Bolsonaro chegaram a ter quase 1 milhão de visualizações no YouTube. Até o início de setembro, as de Lula tinham conseguido no máximo 104 mil.

Medida é anunciada após auditores do TCU apontarem promoção pessoal do presidente nas transmissões ao vivo pelas redes sociais

Lula (foto) decidiu cancelar a transmissão semanal ao vivo que realiza nas redes sociais, a Conversa com o Presidente, informa o Estadão.

A medida foi tomada após a área técnica do Tribunal de Contas da União sugerir que a Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência seja advertida devido à divulgação das lives semanais nos perfis oficiais do governo.

Normalmente, as transmissões ocorrem todas as terças-feiras, às 8h30. Nesta semana, porém, devido à viagem de Lula aos EUA para a Assembleia-Geral da ONU, a live estava prevista para quarta (20). Mesmo em viagem, o presidente costuma participar das transmissões ajustando-se ao horário de Brasília.

Segundo o Estadão, o governo do petista montou uma equipe com oito funcionários da EBC para realizar as transmissões. Apesar da contratação de profissionais conhecidos, como o ex-jornalista da Globo Marcos Uchôa, “a iniciativa tem ‘flopado’ – termo usado na internet como sinônimo de ‘fracassado’”, escreve o jornal paulistano.

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O parecer dos auditores do TCU foi emitido em resposta a uma representação feita por Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). O deputado federal apresentou prints das transmissões compartilhadas nas redes sociais da Secom, da Presidência, da Casa Civil, da Secretaria de Relações Institucionais, do Ministério das Cidades, da TV Brasil e da EBC, alegando que há uma estruturação da publicidade institucional voltada para promover Lula.

A área técnica do TCU avaliou que, “no presente caso, havendo situações tanto de caráter informativo quanto de promoção pessoal no programa Conversa com o Presidente, conclui-se pela procedência parcial da representação”.

Na gestão de Jair Bolsonaro, as transmissões ao vivo nas redes eram realizadas uma vez por semana, no final do dia. O PT, partido de Lula, criticava o uso da estrutura presidencial nas gravações feitas por seu antecessor.

Segundo estudo da PUC-RJ, as lives de Bolsonaro chegaram a ter quase 1 milhão de visualizações no YouTube. Até o início de setembro, as de Lula tinham conseguido no máximo 104 mil.

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