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Senador Izalci critica condução da CPMI do 8 de Janeiro

Foto: Agência Senado
Foto: Agência Senado

Durante a sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta quinta-feira (24/08), o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) fez duras críticas à condução dos trabalhos e enfatizou a importância da obtenção de documentos e vídeos do Ministério da Justiça relacionados aos eventos do dia 8. O senador expressou preocupação com o excesso de requerimentos da relatora e a falta de foco na investigação.

 

 

 

Izalci começou destacando a necessidade de respeitar os prazos e objetivos estabelecidos para a CPMI. Ele expressou preocupação com a alta proporção de requerimentos apresentados pela relatora, Eliziane Gama (Ciddania), afirmando que sua função é relatar os documentos e depoimentos apresentados por todos os membros da comissão, e não monopolizar os requerimentos.

 

 

 

“A CPMI tem fato determinado e prazos pra gente concluir os trabalhos. Pode até ser prorrogada, mas ela tem um objetivo. Eu fico vendo aqui o que foi aprovado hoje, os requerimentos, onde 90% aqui são requerimentos da relatora. Meu Deus, relatora é pra relatar, né? A fala de todos, de todos os documentos apresentados por todos, mas o que eu vejo é que nós estamos fazendo aqui uma CPMI, cujo o relatório já deve estar pronto e estão apenas tentando dar consistência, ou buscar fundamentação em cima de um relatório”, disse.

 

 

 

O senador também mencionou o depoimento do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha, que revelou que foram emitidos 33 alertas relacionados ao evento do 8 de Janeiro. Ele questionou se alguém da comissão recebeu essas mensagens e pediu que sejam aprovados requerimentos para esclarecer quem as recebeu, que providências foram tomadas e o que foi feito com essas mensagens.

 

 

 

“Está previsto para vir quinta-feira o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, espero que ele venha mesmo. Mas nós tivemos depoimento aqui do Saulo. O Saulo ajudante adjunto da ABIN disse aqui uma coisa importantíssima. Foram 33 alertas. Alguém recebeu essas mensagens? Eu não vejo lógica nenhuma. A gente não aprovar os requerimentos de quem recebeu as mensagens”, questionou.

 

 

 

Izalci enfatizou ainda que o Ministério da Justiça não está cumprindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ao não entregar os documentos e vídeos solicitados pela CPMI. “O ministro, lamentavelmente, não atendeu sequer a própria decisão do Supremo. Tem que entregar os documentos, tem que entregar as câmeras, os vídeos. Ah, mandou dois. Qualquer um conhece, sabe que lá no Ministério da Justiça tem câmeras em todo lado, inclusive da Força Nacional”, disse.

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