A Volkswagen pretende focar sua produção de veículos híbridos e elétricos. Para isso, anunciou nesta terça-feira, 4, o investimento de € 1 bilhão (cerca de R$ 5,2 bilhões) no Brasil até 2026. O objetivo da montadora alemã é crescer 40% nos próximos anos.
Apesar de priorizar o segmento de híbridos e elétricos, a Volkswagen afirma que o investimento inclui também o desenvolvimento de motores a combustão baseados em etanol e a expansão do negócio de assinatura de veículos.
A companhia também pretende lançar dois modelos totalmente elétricos no Brasil ainda neste ano, parte do plano de ter 15 veículos elétricos ou híbridos no país até 2025.
O objetivo da montadora é crescer 40% no Brasil até 2027. Ainda segundo a Volkswagen, há uma projeção de que o mercado da América do Sul tenha uma expansão de 11% a cada ano até 2030.
“Estamos implementando uma estratégia para expandir rapidamente nossos negócios em mercados de alto crescimento e intensificando mobilidade sustentável”, informou a montadora, conforme divulgou a Dow Jones.
O governo Lula vai continuar insistindo no plano para baratear carro por meio de incentivos fiscais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou em 28 de junho que a extensão do programa “popular” custará R$ 300 milhões. Os recursos virão da antecipação de R$ 0,03 da reoneração do diesel que começará em outubro.
Dos R$ 300 milhões extras, R$ 100 milhões estavam previstos na medida provisória original, que concedia uma folga de recursos, mas os outros R$ 200 milhões exigirão uma nova medida provisória que mude a reoneração do diesel, informou a Agência Brasil.
Fracasso em quatro rodas
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.” Essa frase, atribuída a Albert Einstein, descreve fielmente a atuação do governo Lula em vários âmbitos. Mas em nenhum é tão fidedigna como na política de subsídios. Especialmente os concedidos ao setor automotivo.
Mais do que uma reincidência, é quase uma obsessão. Provavelmente motivada pelo (curto) currículo de Lula como metalúrgico.
Uma paixão desenfreada por torrar dinheiro público em prol de montadoras. Poderia ser cômica se não fosse tragicamente financiada pelos bolsos dos cidadãos brasileiros. Com bilhões de reais de impostos jogados pontualmente no ralo tentando animar uma indústria que se mantém inerte há mais de uma década. Justamente por causa das dificuldades criadas pelas gestões petistas passadas.