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PRESIDENTE DO BRB ANUNCIA VENDER AÇÕES

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FOTO:CB
Paulo Henrique Costa é o Presidente do Banco de Brasília

Informação foi dada durante almoço com empresários, nesta terça-feira. Objetivo é atrair mais investidores


Resultados positivos

O BRB acumula bons resultados em 2019, que foram destacados pelo presidente. No segundo trimestre deste ano, a instituição registrou crescimento de 69,7% do lucro líquido em relação ao mesmo período de 2018. O montante alcançou R$ 95,3 milhões. Em todo o primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 160,9 milhões, uma evolução de 18,9% em comparação aos seis primeiros meses de 2018. Com os avanços, o patrimônio líquido do banco também cresceu e chegou a R$ 1,5 bilhão em junho de 2019. No mesmo mês do ano passado, era de R$ 1,38 bilhão. A evolução, percentualmente, foi de 8,5 pontos.

O Banco Regional de Brasília (BRB) venderá ações em 2020. Hoje, o GDF tem 80% dos papéis; o Iprev, 17%; e os acionistas minoritários, 3%. A iniciativa é resultado do processo de adesão ao programa Destaque em Governança das Estatais, da Bolsa de Valores, que tem o objetivo de abrir o capital e atrair mais investidores. Neste sentido, deverá colocar no mercado 27% das ações da instituição financeira dentro do prazo de três anos. O BRB ainda não assinou a adesão, mas caminha neste rumo.Paulo Henrique Costa

Segundo Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, as ações sem poder de voto do Banco Regional de Brasília (BRB) tiveram valorização de 27,52% neste ano. Já os papéis com poder de voto subiram 27,5%. O presidente da instituição diz que o banco vive um ciclo positivo.

Antes da abertura de capital, a instituição lançará uma plataforma de investimento digital ainda este ano. De acordo com Costa, também serão apresentados aplicativos para pessoas físicas e jurídicas. Por exemplo, contas simplificadas para jovens e microempresários. Da mesma forma, prepara financiamento para a construção civil e os pequenos empresários.

foto:internet


O pacote de projetos foi apresentado pelo presidente do BRB a empresários e autoridades do DF no almoço do Lide, no Kubitschek Plaza, na tarde desta terça-feira (19/09/2019). Segundo Paulo Henrique Costa, em função da valorização das ações, em breve serão repassados R$ 80 milhões de dividendos para acionistas.

Crise de imagem

No almoço, Costa destacou o trabalho do banco para superar a crise de imagem após a deflagração da Operação Circus Maximus. “Recebi as chaves do banco da Polícia Federal e do Ministério Público”, brincou. Além de colaborar com a investigação, a nova diretoria investe em transparência e valorização dos funcionários.

“O BRB é um sobrevivente, como boa dos empresários que aqui estão e enfrentam a crise, arrematou Paulo Henrique. Segundo o gestor, o banco entendeu a necessidade de se transformar em uma instituição de desenvolvimento regional. Neste sentido, o diferencial é a capacidade de dar respostas mais rápidas e competitivas.

Expansão

Parte do empresariado mostrou preocupação com os planos de expansão do BRB para outras unidades da Federação. Os empreendedores querem garantir investimentos diretos para o DF. No entanto, Paulo Henrique Costa considera a ampliação dos negócios estratégica para o futuro da instituição. Inclusive para reforçar a oferta de investimentos e financiamentos para a capital. O avanço para outras regiões começará no segundo semestre de 2020.

Outra crítica dos empreendedores presentes remete à dificuldade e à demora no acesso ao Fundo de Investimento do Centro-Oeste (FCO) por parte do BRB. A instituição liberou somente 0,03% do FCO em 2018. Segundo o presidente, a intenção é ampliar os repasses e elevar a soma para R$ 250 milhões em 2020.

Atualmente, o FCO destina R$ 700 milhões para o DF, gerenciados pelo Banco do Brasil e o BRB. O senador Izalci Lucas (PSDB), depois de elogiar a gestão do banco, disse ter um projeto para a transferência completa da gestão das mãos do BB para a instituição brasiliense. O próprio GDF também negocia com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e o governo federal a ampliação da fatia do FCO que será gerida pelo banco.

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