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Dino comenta possibilidade de prisão de Roger Waters

Foto: reprodução
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Ministro da Justiça nega censura prévia a show do ex-Pink Floyd, mas diz que lei brasileira prevê detenção em caso de apologia ao nazismo

“Ainda não recebi petição sobre apologia a nazismo que aconteceria em show musical. Quando receber, irei analisar, com calma e prudência, a partir de duas premissas fundamentais”, escreveu.

“É regra geral que autoridade administrativa não pode fazer censura PRÉVIA, sendo possível ao Poder Judiciário intervir em caso de AMEAÇA de lesão a direitos de pessoas ou comunidades.”

Em sua publicação, Dino disse ainda que “no Brasil, é crime, sujeito inclusive à prisão em flagrante: fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.”

Afirmou também que conhece a obra de Waters “há algumas décadas” e que a possibilidade de prisão poderia ocorrer em caso de apologia ao nazismo.

Como mostramos, o vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB), Ary Bergher, entrou com uma ação contra o ex-Pink Floyd para que o cantor inglês seja impedido de entrar no Brasil e realizar shows em território nacional.

A motivação da ação é pelo fato de Waters ter vestido um uniforme de estilo nazista em um show em Berlim, no último dia 17 de maio, de cor preta e com braçadeiras vermelhas.

O trecho do show no qual Waters aparece com o uniforme é encenado há anos nas faixas “In the Flesh?” e “Run Like Hell”, quando o cantor inglês se veste como um oficial nazista como forma de crítica social.

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