Maior obra viária do Distrito Federal, o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, possui um protocolo de segurança e de pronta resposta em caso de emergências. Elaborado com a contribuição de 12 órgãos de governo, o Protocolo de Operações Integradas (POI) que trata desse tema foi finalizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
“É uma obra com dimensões que nunca havíamos tido aqui no DF ou mesmo no Centro-Oeste, e situações que podem ocorrer no interior do túnel são diferentes daquilo com que estamos acostumados a lidar”Coronel André Gustavo, gerente de planejamento da Subsecretaria de Operações Integradas da SSP
O manual de segurança a ser seguido começou a ser desenhado em 2022, a partir de diversas reuniões entre os órgãos. O principal ponto é que o túnel será monitorado 24 horas por dia por agentes de trânsito (Detran e DER-DF) pelos operadores da sala técnica, além de câmeras. Será de responsabilidade do Detran acompanhar o acesso dos veículos no sentido Ceilândia-Plano Piloto, o chamado túnel sul, enquanto o DER-DF fará o monitoramento da entrada no túnel norte, sentido Plano Piloto-Ceilândia.
Túnel Rei Pelé, mais que uma passagem subterrânea
O gerente de planejamento da Subsecretaria de Operações Integradas da SSP, coronel André Gustavo, lembra que se trata de uma situação nova para a capital – e que, para tanto, precisou ser estudado. “É uma obra com dimensões que nunca havíamos tido aqui no DF ou mesmo no Centro-Oeste, e situações que podem ocorrer no interior do túnel são diferentes daquilo com que estamos acostumados a lidar”, pontua.
Um ponto reforçado pelo militar é que apenas carros leves e de passeio poderão trafegar pelo túnel nesta fase inicial. Ônibus, caminhões, ciclistas e pedestres estão proibidos de adentrar a passagem.
“Alertamos o cidadão, o motorista, que não pare seu carro no interior da passagem, não desça a pé do túnel em nenhum momento. É uma questão de segurança e prevenção de acidentes”, observa André Gustavo. O Túnel Rei Pelé tem 1.060 m de extensão, com velocidade máxima permitida de 60 km/h.
Para a elaboração do protocolo, participaram, além da SSP, as secretarias de Obras (SODF), de Transporte e Mobilidade (Semob), de Saúde (SES) e DF Legal, bem como Detran, DER-DF, Corpo de Bombeiros, Samu, Novacap, Defesa Civil e SLU.