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Embraer produzirá Super Tucano em Portugal nos padrões OTAN

Super tucano - foto: reprodução
Super tucano - foto: reprodução

O ministro da Defesa do Brasil disse ontem em Lisboa que a empresa aeronáutica brasileira Embraer vai produzir o avião Super Tucano de acordo com os padrões da OTAN em parceria com a OGMA, empresa aeroespacial portuguesa em Alverca (perto de Lisboa).

José Múcio Ribeiro disse a jornalistas do Hotel Tivoli, na capital, onde uma grande delegação acompanha a visita de cinco dias do presidente brasileiro Lula da Silva a este país: “Vim na equipe do presidente porque há uma agenda da Embraer para o Super Tucano e o KC-390 que é positivo para o Brasil.”

Segundo Múcio Ribeiro, “o presidente quer incentivar a indústria de defesa brasileira e aumentar os investimentos na indústria de defesa”.

Uma postura um pouco diferente da que gerou polêmica recentemente (em que o presidente brasileiro criticou os países aliados por perpetuarem a guerra na Ucrânia), mas levará a Embraer a novos horizontes.

Múcio Ribeiro explica que, como está hoje, o Super Tucano brasileiro não tem características da OTAN.

A Embraer já opera em Portugal, pelo que esta parceria com a OGMA vai mudar tudo isso.

Outra ideia é exportar o KC-390 – já produzido pela Embraer em Portugal – para outros países europeus, disse.

Para além deste acordo aeronáutico, a visita do Presidente Luís Inácio Lula da Silva contemplará uma cimeira luso-brasileira (hoje) – com as questões da comunidade imigrante em debate – e vários encontros com o Presidente Marcelo, o primeiro-ministro António Costa e empresários.

O presidente viaja com um número significativo de ministros, entre eles Cultura, Transportes, Saúde, Defesa, Ciência e Tecnologia, Igualdade Racial e Direitos Humanos e Cidadania.

No seu último dia em Portugal, 25 de Abril, Dia da Liberdade em Portugal, Lula irá discursar no parlamento e depois partir – antes da tradicional ‘sessão solene’ parlamentar que comemora a ocasião – para uma viagem oficial semelhante a Espanha.

Essa alteração dos planos originais desarmou outra ‘situação política’ que surgiu quando foi insinuado que o presidente Lula faria um discurso durante a sessão solene.

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