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Polícia prende 5° suspeito de participar de chacina no DF

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Na madrugada desta quinta-feira (26/1) a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o quinto suspeito de envolvimento na chacina que vitimou 10 pessoas de uma mesma família na capital federal.

Segundo a 6ª Delegacia de Polícia, que investiga o crime, o homem de 25 anos, conhecido como “Galego”, foi preso no Itapoã. Ele teria participado da associação criminosa que praticou os crimes de extorsão mediante sequestro, agravada pelo resultado morte, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

Até agora, cinco pessoas foram presas suspeitas de terem participado da chacina, sendo eles: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo e Carlomam dos Santos Nogueira. Além disso, um adolescente de 17 anos foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente nessa quarta-feira (25/1).

Os depoimentos de Horácio Carlos e Fabrício Canhedo apontam Gideon Batista como mentor do crime. O pescador foi preso na terça-feira (17/1) com queimaduras profundas nas mãos e no rosto.

Vítimas

Ao todo, 10 pessoas da mesma família desapareceram. Todos foram encontrados mortos e foram identificados:

    • Elizamar da Silva, 39 anos;
    • Thiago Gabriel Belchior, 30 anos, marido de Elizamar Silva;
    • Rafael da Silva, 6 anos, filho de Elizamar e Thiago;
    • Rafaela da Silva, 6 anos, filha de Elizamar e Thiago;
    • Gabriel da Silva, 7 anos, filho de Elizamar e Thiago;
    • Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54 anos, pai de Thiago e sogro de Elizamar;
    • Cláudia Regina Marques de Oliveira, 55 anos, ex-mulher de Marcos Antônio;
    • Renata Juliene Belchior, 52 anos, mãe de Thiago e sogra de Elizamar;
    • Gabriela Belchior, 25 anos, irmã de Thiago e cunhada de Elizamar;
    • Ana Beatriz Marques de Oliveira, 19 anos, filha de Cláudia e Marcos Antônio

Investigação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acredita na hipótese de que a família tenha sofrido extorsão.

“Reforça a nossa segunda linha de investigação, de que a família tenha sido morta para que os criminosos ficassem com o dinheiro das vítimas. A família foi levada ao cativeiro, onde podem ter sofrido violência e ter sido obrigada a fornecer senhas, contas bancárias e outros dados pessoais. Depois, mataram um por um”, disse o delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia.

A polícia segue a investigação a partir da quebra de sigilo telefônico e de internet dos suspeitos, segundo o delegado. “Todas essas provas vão ser assimiladas pela investigação para ver se a gente tem uma conclusão final sobre a real motivação desses fatos.”

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