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Novo ministro nega déficit da Previdência e quer rever reforma de Bolsonaro

Carlos Lupi - Foto: AG. Brasil
Carlos Lupi - Foto: AG. Brasil
Em seu discurso de posse, Carlos Lupi prometeu provar que a Previdência não é deficitária.

O novo ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), anunciou a intenção de revisar a reforma da Previdência e de zerar a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao assumir a pasta, ele também defendeu a “regionalizacão” das regras de aposentadoria.

“Tenho que conversar com os ministros da Fazenda, do Planejamento; mas precisamos cuidar dos atrasos que houve nessa antirreforma [da Previdência]”, afirmou ele a uma plateia de convidados, que o aplaudiu.

O novo integrante do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também anunciou a intenção de montar uma comissão quadripartite com representantes do Executivo, de sindicatos de empregadores, de trabalhadores e de aposentados. Segundo ele, essa comissão analisará “com profundidade” as mudanças trazidas pela reforma previdenciária.

Alegando defender um novo relacionamento entre previdência e seguridade social, Lupi negou que haja déficit na Previdência. Segundo o ministro, isso só seria possível com a destinação “de toda a arrecadação destinada para a Previdência na Previdência”. Ele, no entanto, não explicou se destinaria a arrecadação da seguridade social para cobrir o resultado negativo do INSS.

“A previdência não é deficitária, vou provar isso a cada dia que eu tiver nesse ministério e vou provar com números, com dados, com informações. Eu já pedi isso ontem, nós vamos fazer um portal de transparência, nós vamos todos me mostrar publicamente quanto são os aposentados, pensionista, ou beneficiário de pensão, do BPC, os que estão doentes”, declarou.

Lupi também defendeu a regionalização das regras de aposentadoria, baseadas na expectativa de vida de cada região do país. Ele não deu prazo para apresentar a proposta, mas disse que poderá ser até o fim de 2023.

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