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Falso motorista de transporte pirata é preso após violentar jovem no DF

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Nesse domingo (6/11), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um homem acusado de ter se passado por motorista de transporte pirata para estuprar e manter em cárcere privado, por mais de 20 horas, uma jovem de 21 anos. O crime aconteceu entre quarta (2/11) e quinta (3/11).

A investigação ficou a cargo da 4ª Delegacia de Polícia. Cleber Caitano dos Santos, de 40 anos, já havia sido identificado, mas estava foragido e só foi detido pela Polícia Militar (PMDF) neste domingo por ter cometido outra infração. Ele já tinha passagens pela polícia por roubo e estupro.

O crime

Na quarta (2/11), a vítima esperava por um ônibus na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA) Sul, mas, por ser feriado, o transporte público estava demorando muito. Momento em que apareceu o agressor dizendo que fazia “transporte pirata”. A mulher acreditou e entrou no veículo. Ao chegar na região do Park Way, o motorista anunciou o assalto, pedindo celular e carteira da vítima.

Após assaltá-la, o homem seguiu para um mato e a estuprou. Em depoimento, a vítima relatou que o criminoso, depois de cometer o estupro, seguiu para um ponto de tráfico e trocou o celular e o dinheiro dela por droga.

O agressor continuou com a vítima no carro e se dirigiu a um motel em Taguatinga, onde novamente estuprou a mulher. Somente na noite de quinta (3), ele deixou a vítima ir embora e chamou um motorista de aplicativo para levá-la para casa, alegando que a mulher era namorada dele. Porém, ao entrar no veículo, a vítima desmentiu a história e pediu que o motorista a levasse a uma delegacia.

Ao chegar na 4ª DP, a jovem descobriu que o pai dela já tinha registrado um boletim de desaparecimento. Segundo o delegado Herbet Léda, a vítima estava muito abalada e tinha ferimentos nos pulsos e no rosto.

“Ele chegou a dar alguns tapas, intimidou moralmente, com coerção moral, para poder praticar os atos libidinosos contra a vontade dela”, disse o delegado.

Depois de prestar depoimento, a jovem ainda fez exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

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