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Jorge Vianna usa greve ilegal para se promover e conseguir alguns votos

Sem condições de se reeleger Jorge Vianna usa a decisão do Supremo para se promover ludibriando servidores
Foto: reprodução da internet
Sem condições de se reeleger Jorge Vianna usa a decisão do Supremo para se promover ludibriando servidores Foto: reprodução da internet

Na última quinta-feira (15), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram por manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o piso salarial da enfermagem.

O deputado distrital Jorge Vianna (PSD), parceiro de Paulo Octávio (PSD), insufla o movimento paredista sem nenhum pudor de prejudicar os usuários do Sistema de Saúde do DF.

Há muito tempo que os movimentos sindicais se utilizam do expediente oportunista de greve para “sensibilizar” autoridades, principalmente do judiciário. Mas a história tem mudado a cada dia.

A paralisação  marcada para ocorrer nesta quarta-feira (21/9), foi considerada ilegal em decisão liminar do TRT do Distrito Federal o que denota, mais uma vez o desprestígio do movimento sindical que consegue reunir pouco mais de 100 pessoas neste momento na Esplanada dos Ministérios.

Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei 14.434/2022 instituiu o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Para enfermeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.

Aqui no Distrito federal existe diferença dos demais estados: O piso salarial da categoria é de R$ 4.511,50 para 20h semanais e de R$ 9.022,30  para os trabalhadores que trabalham 40h semanais

O deputado distrital se aproveita da situação pois corre sérios riscos de não se eleger e se aproveita do momento político.

Tudo indica que o STF é aliado de uma “revolução colorida” e alimenta a fúria dos servidores e o oportunismo de políticos defenestrados pela opinião pública como Vianna.

 

*Hamilton Silva – Jornalista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Brasília, pós em Gestão Pública e editor do portal DFMobilidade.

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