Chegamos à reta final das eleições de 2022. Menos de 20 dias para o pleito que irá mudar a história do Brasil e do Distrito Federal.
Para muitos candidatos a eleição é apenas um marco na sua biografia política, mas para outros as eleições é a oportunidade que se tem para mudar a vida em definitivo dos mais necessitados.
Grass deu entrevista de 35 minutos no DF -1 desta segunda-feira 12/9 e não conseguiu responder objetivamente a nenhuma pergunta do entrevistador. Enrolou, deu respostas evasivas e genéricas a todos os questionamentos.
Com uma campanha pobre de conteúdo e rica em cores, Grass tem feito dessa eleição um marco na sua biografia. Uma campanha colorida e cheia de piadas que para a maioria é de péssimo gosto. Propostas definitivas e inovadoras, nenhuma.
Além da pouca substância, o candidato do PV/PT tem pecado pelo excesso de ataques vazios ao chefe do executivo. O eleitor comum, fora da bolha, não quer e abomina este tipo de campanha. O resultado nas pesquisas eleitorais confirmam esta afirmativa.
Rafael Parente(PSB) numa decisão acertada abandonou sua campanha e declarou apoio a Leandro Grass. De que que adiantou? O que acrescentou eleitoralmente? Pelo menos até aqui nada.
A pior estratégia de seu coordenador de campanha é querer colar a imagem do ex-presidiário e descondenado Lula da Silva à sua companha. Não se pode cobrar honestidade quando o seu aliado é acusado do maior escandalo de corrupção do mundo onde se quebrou a Petrobrás, fundos de pensão e outros tantos.
Querer colar sua imagem a do Lula é ignorar e subestimar a inteligência do eleitorado.
As piadas de mal gosto de sua campanha ofendem os colegas de profissão, ou seja, o mais do mesmo, mas ao qual o eleitor já está farto e não tolera.
Vivemos no tempo onde menos é mais. Criatividade não tem nada a ver com desrespeito e desonestidade intelectual. O eleitor sabe destinguir o certo do errado e principalmente um plágio mal feito de um processo criativo e original.
Hamilton Silva – Jornalista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Brasília, pós em Gestão Pública e editor do portal DFMobilidade.