Juan Guaidó, presidente interino da Venezuela, foi agredido por um grupo de apoiadores chavistas, enquanto estava em um restaurante em reunião com sua equipe. Guaidó foi defendido pelos seus assessores, o que evitou ferimentos.
A multidão o golpeou com empurrões, golpes de cadeiras e até mesmo com pedras. A ocorrência aconteceu em San Carlos, capital do estado de llanero de Cojedes, na Venezuela. Esses não são os primeiros ataques que ele sofreu.
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Há uma semana, outro grupo de opositores, chefiados por líderes municipais do Partido Unido da Venezuela, PSUV, foi atuante no ataque a opositores que preparavam uma reunião política em Maracaibo, capital do estado fronteiriço de Zulia. “Digo claramente a Maduro: aqui estamos e aqui estaremos até alcançarmos a democracia em nosso país com nosso povo. Eles vão nos ver em todo o país, não vamos recuar. Há uma semana quiseram sabotar, diria que saíram com as tábuas na cabeça, mas foi com as cadeiras na cabeça que saíram”, disse Guaidó após os ataques.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, comentou o ocorrido e declarou que está profundamente preocupado. “Estamos profundamente preocupados com o ataque não provocado contra o presidente Juan Guaidó e seus colegas. Este ataque hediondo arriscou vidas; os responsáveis pela agressão devem ser levados à justiça”, disse Brian.
A mídia a favor do chavismo relatou o ocorrido como sendo reações das divisões internas dos grupos e não como sendo outros dos ataques sofrido por Guaidó desde a sua ascensão em janeiro de 2019. Outra figura pública que comentou o ocorrido foi Andrés Velásquez, líder de La Causa R e aliado de Guaidó, ele disse: “Este é o roteiro da tirania: atacar fisicamente Juan Guaidó com grupos de bandidos violentos. Mas eles não poderão impedir com sua violência criminosa a mudança política que o povo venezuelano espera ansiosamente. Rejeitamos e condenamos seus atos violentos contra Guaidó”.