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Biden pede endurecimento de leis sobre armas nos EUA após ataque

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Um homem armado assassinou 19 crianças e dois professores no tiroteio mais letal nos Estados Unidos em quase uma década, levando o presidente dos EUA, Joe Biden, a pedir aos norte-americanos que enfrentem o lobby de armas do país e pressionem o Congresso a endurecer as leis sobre armas.

Autoridades disseram que Salvador Ramos, de 18 anos, atirou em sua avó, que sobreviveu, antes de fugir e bater seu carro perto da Robb Elementary School em Uvalde, no Texas, matando pelo menos 21 pessoas antes de ser morto, aparentemente baleado pela polícia, ontem (24/5).

Em um discurso televisionado, Biden afirmou: “Como nação, temos que perguntar quando, em nome de Deus, vamos enfrentar o lobby das armas?”

“Eu esperava que, quando me tornasse presidente, não tivesse que fazer isso de novo”, disse Biden. “Pais que nunca verão seus filhos novamente.”

O democrata pediu que os americanos pressionem seus representantes no Congresso para que deixem de barrar as votações de propostas que podem limitar o acesso às armas. “Estou farto e cansado disso. Temos que agir”, disse ele sem entrar em detalhes.

Desde que assumiu a presidência dos EUA, Joe Biden tem advogado contra a venda de armas e pede maior controle federal sobre o tema. No ano passado, ele chegou a apresentar uma proposta limitando o acesso, mas o assunto no país é bastante polarizado e o direito de portar armas está na 2ª Emenda da Constituição americana.

Sempre que o estado tenta controlar o acesso a este tipo de equipamento, grupos lobistas recorrem à Justiça para derrubar a decisão.

Lobby é um modelo institucionalizado de negociação desde a Constituição de 1791 nos EUA, prática regularizada, e que permite que grupos defendam seus interesses diante dos órgãos públicos.

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