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As dificuldades que a realidade impõe à oposição de Ibaneis e fatores que as impedem de prosperar no DF

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Eles vivem uma politica de subsistência. O ano eleitoral não começa no ano do atual exercício, pelo contrário, para os políticos que almejam chegar ao topo é necessário muito mais que vontade e vida orgânica política partidária. É preciso ter entregas efetivas e o que estes o fizeram foram obras faraônicas e ainda com muita propina. Apesar da memória do povo ser curta muitas vezes quando se trata de eleições,  os registros policiais e prisões  estão aí para refrescar a memória do cidadão eleitor.

O Partido dos Trabalhadores do pré candidato Geraldo Magela, teve em Brasília e no restante da federação grande organização, porém, sua pequenês ideológica e eleitoral estende aos seus “puxadinhos”  tendências ou correntes socialistas, como a Rede de Marina Silva, o PV de Leandro Grass, PSB de Rollemberg, PDT de Leila do Volei e Ciro e até o PSDB de Izalci, se confundindo num “bolo só”. Portanto, desconectado da realidade brasiliense, contudo conectado com seus projetos individuais de poder.

Um paradoxo quando comparado ao discurso coletivista dos esquerdistas, tecnocratas donos dessas siglas partidárias que por sua natureza não têm nada de construtivistas. Todos estes, imbuídos na volta da desordem em que o DF vivia até o fim de 2018.

As 14 Delegacias de polícia do DF fechavam as 19h e nos finais de semana. A maior crise hídrica da história da Capital onde você e eu passávamos dois dias da semana sem água na torneira. Greves dos professores,  dos metroviários,  dos servidores da saúde, queda de viaduto e um desleixo com a cidade nunca visto antes. Ibaneis mudou tudo isso!

A existência desse segmento/campo político depende da ampliação no alcance de novas “presas”. Terão que focar numa luta estratégica tendo que derrotar arrogância inerente ao grupo e a falta de uma autoanálise reconhecendo sua incapacidade de governar Brasília.

Não que esteja tudo perfeito,  muitas coisas ainda  precisam melhorar, mas o governador Ibaneis já mostrou neste pouco tempo de gestor que é capaz de transformar e reconstruir uma cidade devastada pela incompetência e pelo desleixo.

O trabalho da informação e desinformação foi secundarizado e marginalizado. Com a informação distribuída e descentralizada ficou muito complexo para a oposição no DF construir uma narrativa que desqualifica o trabalho desenvolvido nos últimos três anos e meio. Não se pode ignorar as imensas ações e entregas realizadas neste período de caos sanitário e incerteza econômica. A comunicação dos feitos obteve sucesso e chegou ao objetivo final: A população.

Os políticos que almejam derrotar Ibaneis não podem confiar somente no seu gordo Fundo Partidário para mudar uma realidade concreta, frases no Twitter ou com outras propagandas de Internet. Ou ignorar a  força das “redes” como muitos tem feito.

A construção de uma composição ampla que abrigue todos os setores “insatisfeitos” com o governo indica não ter lastro, apenas o desejo de se opor por opor.

Talvez este seja o maior desafio da oposição do governo Ibaneis, criar um lastro tangível,  já que os sindicatos perderam muito da sua legitimidade com a reforma trabalhista de 2014, mas também por causa da relação diferenciada do governador para  com setores nevrálgicos da sociedade, como a saúde, segurança pública, educação e principalmente com o setor produtivo.

Ibaneis Rocha tem demonstrado habilidade e zelo no que diz respeito à sustentabilidade das alianças realizadas, ele  foi além e ampliou.

Algum incidente de percurso poderia ajudar a turma do quanto pior melhor. Os pré-candidatos ao GDF além de não conseguirem articular uma frente ampla que mobilize os vários segmentos sociais de Brasília com vistas a derrotar Ibaneis, ainda contam com ‘céu de brigadeiro’ político, construído e lastreado nas realizações dos últimos 4 anos. Eles torcem para que uma ‘deep web’ da política, crie condições do quanto pior melhor para capitalizar políticamente no pleito de outubro.

A prioridade parece ser derrotar o “Biroliro” ou “Bozo” como queiram chamar. Diante de tantas dificuldades em desconstruir a performance do governador  Ibaneis,  a oposição trabalha, mesmo que em silêncio,  no sentido de se cacifarem a outros cargos proporcionais, que não demandem o confronto direto com a realidade.

Até mesmo as postagens em suas ‘redes’ sinalizam que vencer Ibaneis é uma barreira intransponível e o foco da batalha aponta para “inimigo da nação”,  Jair Bolsonaro.

Por Hamilton Silva - Jornalista, economista, empregado público, editor do portal DFMobilidade, diretor de Comunicação da ABBP - Associação Brasileira de Portais de Notícias

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