O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General AugustoHeleno, criticou, nesta quarta-feira (19), “mais um lamentável episódio de invasão de privacidade”.
Ontem, durante um evento no Palácio da Alvorada, em Brasilia, uma declaração do general vazou para a transmissão ao vivo da internet.
“Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Foda-se”, disse Heleno ao comentar sobre a pressão exercida pelo Congresso Nacional.
Em uma série de mensagens no Twitter, Heleno disse que “vazou para a imprensa uma conversa” com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
O general acrescentou:
“Externei minha visão sobre as insaciáveis reivindicações de alguns parlamentares por fatias do orçamento impositivo, o que reduz, substancialmente, o orçamento do Poder Executivo e de seus respectivos ministérios.”
Heleno completou:
“Isso, a meu ver, prejudica a atuação do Executivo e contraria os preceitos de um regime presidencialista. Se desejam o parlamentarismo, mudem a Constituição. Sendo assim, não falarei mais sobre o assunto.”
Fato é que o general disse o que a maioria dos brasileiros tem vontade de dizer. Todo brasileiro sabe que se dependesse do Congresso Nacional nenhuma reforma seria aprovada e nenhum dos ministros atuais estaria hoje na esplanada dos ministérios, pois o clientelismo e fisiologismo reina naquela casa, liderada hoje, por político suspeito de corrupção, investigado e carreirista.