A Corte de Cassação de Roma, equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil, confirmou nesta quarta-feira pela manhã a condenação de Robinho e um amigo do jogador, chamado Ricardo Falco, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo contra uma mulher albanesa, segundo o Uol e o ge.
A decisão é em última instância e não cabe mais recurso.
A Corte decidiu não dar provimento ao terceiro recurso apresentado pela defesa de ambos contra a decisão de instâncias inferiores (em 2017 e 2020). Com isso, não é mais possível reverter a condenação.
O crime aconteceu no dia 22 de janeiro de 2013 na boate Sio Café, em Milão. Uma mulher, na época com 23 anos, estava embriagada e inconsciente na festa, quando foi abusada sexualmente por Robinho, Falco e outros quatro brasileiros dentro de um camarim.
Apenas o jogador e o amigo foram acusados e condenados.
Aos 37 anos, Robinho hoje vive no Brasil e está sem clube.
O jogador teve seu contrato suspenso pelo Santos em outubro de 2020 após o GloboEsporte.com publicar reportagem sobre o caso da violência sexual.
O site teve acesso a interceptações telefônicas do atacante, em que ele dizia que “a mulher estava bêbada”, ao se referir sobre o episódio com a albanesa.
Mesmo já condenados em todas as instâncias, é improvável que Robinho e Ricardo Falco sejam detidos e cumpram a pena imposta pela justiça italiana. Como a constituição brasileira proíbe a extradição de brasileiros, caberia à justiça italiana solicitar o cumprimento da pena no país.
Fora do Brasil, os dois poderiam ser presos caso realizem viagens ao exterior, desde que a Itália faça um pedido internacional de prisão.
Robinho surgiu para o futebol em 2002, aos 18 anos, quando foi campeão e o principal destaque do título brasileiro do Santos.
Com informações do Onefootball