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Presidente do Senado diz que há pauta “muito mais relevante” que a indicação de ministro ao STF

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco - Foto - Reproducão
O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco - Foto - Reproducão

Mesmo após quatro meses de espera, algo considerado absolutamente atípico na história do Brasil, a indicação do ex-ministro André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) parece que continua sendo tratada sem o devido senso de urgência. É o que fez aparecer nesta quarta-feira (17) uma declaração do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco.

A declaração foi dada durante a sessão de hoje, no Senado Federal, depois que Pacheco foi cobrado por diversos senadores para que a sabatina de André Mendonça seja realizada. O presidente da Casa, então, tratou de amenizar a demora na marcação da sabatina alegando que há uma boa produtividade por parte do Senado.

“Nós temos uma grande responsabilidade materializada em diversos projetos aprovados, numa produtividade, confesso, digna de nota e que acho que todos nós devíamos enaltecer. Obviamente que há pontos negativos, nós devemos superá-los, mas os pontos positivos devem ser destacados, porque o Senado não se resume a uma indicação ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou Pacheco, segundo a Oeste.

Ao completar a sua fala, o senador chegou a dizer que “há uma pauta muito mais ampla, muito mais relevante” para ser tratada no Senado, dando a entender que a indicação de Mendonça feita por Bolsonaro em agosto passado, portanto, apesar de importante, não teria a mesma urgência.

“Esse é o nosso dever e nós iremos cumpri-lo [sabatina], no esforço concentrado do dia 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro. Mas há uma pauta muito mais ampla, muito mais relevante e de muito futuro para conseguirmos superar as nossas crises, as nossas dificuldades”, completou Pacheco.

A indicação de André Mendonça para uma vaga no STF foi feita por Bolsonaro há meses, e tem sido “travada” pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre, que até o momento conseguiu evitar a marcação da sabatina necessária para a confirmação da indicação pelos senadores.

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