Faltando pouco mais de um ano para eleições gerais no Brasil o Presidente da República Jair Bolsonaro ainda não filiou-se a nenhum partido político.
Várias foram as iniciativas para se ter uma sigla, dentre elas a mais ousada: A fundação de um partido próprio: o Aliança Pelo Brasil. Os fundadores, prejudicados pela pandemia, só conseguiram até meados de março deste ano 16% das 492 000 fichas de inscrição exigidas pela Justiça Eleitoral.
Para participar das eleições de 2022, o Aliança precisará receber o registro até abril do ano que vem,
Sabendo das dificuldades burocráticas enfrentadas pelo Aliança o presidente Bolsonaro planeja filiar-se noutra sigla. Desta feita o PTB ganha visibilidade do presidente.
Na busca de uma legenda para concorrer à reeleição Bolsonaro estava com as negociações bem adiantadas com outro partido: O Patriota que inclusive já havia atraído o filho 01 do mandatário brasileiro, o senador Flávio Bolsonaro.
Mas o caldo entornou numa disputa interna complicada que afastou o presidente do Patriota, Adilson Barroso, que sofre ameaça de expulsão afastando a possibilidade de filiação do presidente, haja vista, que Bolsonaro ainda negocia as composições das chapas com vistas ao pleito de 2022.
As eleições de governadores, senadores e deputados são vitais para uma reeleição mais tranquila e um segundo mandato com base, no Congresso Nacional mais alinhada.
O Patriota informou ao deputado Eduardo Bolsonaro a iminente expulsão do seu presidente o que dificultaria ainda mais as coisas para o desembarque do clã Bolsonaro no conturbado partido.
Com a prisão do presidente Roberto Jefferson e as recentes mudanças estatutárias no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) parece surgir um partido com alinhamento ideológico e com portas abertas para Bolsonaro.
No evento Pró-democracia realizado nesta quarta-feira (18) estavam presentes o presidente do PTB-DF Fadi Faraj e a presidente Nacional da legenda Graciela Nienov.
Vários autoridades presentes dentre elas o deputado federal Eduardo Bolsonaro que disse não querer dar palpite sobre a decisão do Presidente da República, mas disse com todas as letras que “certamente é um dos partidos que está no radar dele” e ressaltou as importantes mudanças estatutárias do Partido, mas não deu nenhuma pista sobre a montagem de nominatas.
O presidente Jair Bolsonaro sofre ataques de todos os lados e por isso está cauteloso na escolha de um partido que não seja alvo dos Tribunais que insistem inviabilizar sua candidatura. Ainda estão no radar o Partido Progressista e com chances remotas o PSL.
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